Autor: Rafael Dutra
Candidato do PS/Açores às eleições europeias defende o “desenvolvimento de um plano europeu para a habitação acessível à escala europeia”.
André Rodrigues falava após visita a dois projetos de habitação, no concelho da Lagoa, incluídos no Plano de Recuperação e Resiliência dos Açores.
Na ocasião, André Franqueira Rodrigues recordou que “a questão da habitação é hoje um desafio em toda a União Europeia (UE)”, no entanto, lamenta que o “aumento das necessidades habitacionais na Europa não tem sido acompanhado por um aumento no apoio à habitação acessível”.
“No caso dos Açores, é verdade que o Plano de Recuperação e Resiliência tem um montante significativo adstrito à questão da habitação - 67,5 milhões de euros -, mas os resultados são ainda muito limitados, muito aquém dos próprios objetivos fixados pelo Governo, e as soluções custam ao chegar ao dia a dia dos que procuram habitação acessível”, aponta, citado em nota de imprensa.
Neste sentido, o candidato que ocupa a quinta posição da lista do PSàs europeias, salienta que este é uma das “prioridades” do partido.
“É por isso é que o PS inclui como uma das prioridades do seu manifesto o desenvolvimento de um Plano Europeu para a Habitação Acessível à escala europeia que concretize o direito à habitação em condições dignas e a preços comportáveis, sobretudo para os mais jovens e que estão a entrar no mercado”, explicou.
Reconhecendo que esta não é um competência exclusiva da UE, mas que antes recai sobretudo sobre os Estados-membros, André Rodrigues referiu que a UE também deve “encontrar respostas” para a habitação.
“Quando novos problemas surgem e dizem respeito ao conjunto dos nossos cidadãos – seja aqui na Lagoa, como nas ilhas mais pequenas nos Açores ou mesmo nas grandes metrópoles europeias – a UE não se deve escudar e deve encontrar respostas. A habitação é uma dimensão fundamental da nossa capacidade de atrair e fixar pessoas nos territórios”, realçou.
No seu
manifesto, o PS defende a criação de um instrumento de investimento
permanente em habitação pública, por parte dos Estados-membros e a “a
reabilitação de áreas urbanas degradadas e a dinamização do mercado de
arrendamento e de habitação permanente, como forma de promover estilos
de vida mais autónomos para jovens.