Autor: Lusa/AO Online
A proposta de totais admissíveis de capturas (TAC) de carapau regista um aumento recorde de 70%, nas águas ibéricas, considerando Bruxelas que esta é uma unidade populacional em regime de rendimento máximo sustentável.
Uma outra “história de sucesso” é a do tamboril, cujos TAC sobem, na proposta da Comissão, 13,6% deste ano para o próximo, demonstrando que “a gestão responsável dos recursos e a tomada de decisões com vista ao rendimento máximo sustentável resultam em unidades populacionais sustentáveis e compensam financeiramente os trabalhadores do setor”.
No que respeita ao carapau nas águas dos Açores e da Madeira, competirá a Portugal estabelecer os limites das pescas.
As capturas de pescada – que noutros anos foram aumentadas devido aos planos de recuperação da espécie – voltam a ser reduzidas em águas portuguesas e ibéricas, propondo Bruxelas um corte de 15%.
Para as raias e o lagostim propõe-se um corte de 10% nas TAC, de 55,1% para os areeiros, de 40,9% para a arinca e de 20% para o badejo.
As capturas de bacalhau deverão ser cortadas 63,9% ou 20%, conforme as zonas de pesca.
A proposta vai ser discutida pelos Estados-membros no conselho de ministros das Pescas de 15 e 16 de dezembro, em negociações que costumam ser longas.