Autor: Lusa/AOonline
"A implementação do modelo de avaliação de desempenho está a provocar um cansaço e saturação enormes entre os professores, que passam horas e horas a preencher grelhas, fichas e planos que não têm nenhuma repercussão positiva na qualidade das aulas e no processo do ensino e das aprendizagens", afirmou Octávio Gonçalves, coordenador do Movimento Promova.
Em declarações à Agência Lusa, o responsável adiantou que a iniciativa está a ser divulgada através de blogues, sms e e-mail, pelo que é de esperar uma "significativa" adesão dos docentes, sendo o lema do protesto "uma escola, um autocarro".
"O sentimento dos professores é que simplesmente não há nada para negociar. Rejeitam o modelo de avaliação de desempenho dos professores e o seu fundamento, que é a divisão da carreira em duas categorias hierarquizadas", acrescentou Octávio Gonçalves.
A última manifestação de professores, organizada pelos sindicatos, reuniu em Lisboa mais de 100 mil pessoas, a 8 de Março.
O Movimento Unidade e Mobilização dos Professores e a Associação dos Professores e Educadores em Defesa do Ensino são outras entidades que estão a tratar da organização logística do protesto, nomeadamente da autorização junto do Governo Civil de Lisboa.
Segundo o professor, a concentração será às 14:00 no Marquês de Pombal, seguindo, "em princípio", para a Assembleia da República.
"Os professores estão a divulgar a manifestação em nome individual, sem pertencer a nenhum movimento, associação ou sindicato. Esta manifestação é espontânea e traduz a vontade dos professores e o sentimento de cansaço, frustração e indignação que sentem nas escolas", afirmou.
Os movimentos cívicos de professores surgiram no início do ano um pouco por todo o país. A maioria contestou o entendimento alcançado em Abril entre Ministério da Educação e sindicatos relativo à avaliação de desempenho.
Nessa altura ficou estipulado que o modelo de avaliação de desempenho avançaria no ano lectivo 2007/08 com base em quatro parâmetros e que este ano seria implementado conforme a intenção inicial da tutela, que prevê a definição de objectivos e a observação de aulas, entre outros procedimentos.
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) também já admitiu uma manifestação nacional em Novembro. No entanto, o sindicato reúne terça-feira com a Ministra da Educação para debater horários de trabalho, avaliação de desempenho, concurso de professores e outras matérias.
Dependendo das respostas da ministra Maria de Lurdes Rodrigues, a federação conversará com os restantes sindicatos da Plataforma para decidirem se avançam em conjunto para mais um protesto nacional.
Em declarações à Agência Lusa, o responsável adiantou que a iniciativa está a ser divulgada através de blogues, sms e e-mail, pelo que é de esperar uma "significativa" adesão dos docentes, sendo o lema do protesto "uma escola, um autocarro".
"O sentimento dos professores é que simplesmente não há nada para negociar. Rejeitam o modelo de avaliação de desempenho dos professores e o seu fundamento, que é a divisão da carreira em duas categorias hierarquizadas", acrescentou Octávio Gonçalves.
A última manifestação de professores, organizada pelos sindicatos, reuniu em Lisboa mais de 100 mil pessoas, a 8 de Março.
O Movimento Unidade e Mobilização dos Professores e a Associação dos Professores e Educadores em Defesa do Ensino são outras entidades que estão a tratar da organização logística do protesto, nomeadamente da autorização junto do Governo Civil de Lisboa.
Segundo o professor, a concentração será às 14:00 no Marquês de Pombal, seguindo, "em princípio", para a Assembleia da República.
"Os professores estão a divulgar a manifestação em nome individual, sem pertencer a nenhum movimento, associação ou sindicato. Esta manifestação é espontânea e traduz a vontade dos professores e o sentimento de cansaço, frustração e indignação que sentem nas escolas", afirmou.
Os movimentos cívicos de professores surgiram no início do ano um pouco por todo o país. A maioria contestou o entendimento alcançado em Abril entre Ministério da Educação e sindicatos relativo à avaliação de desempenho.
Nessa altura ficou estipulado que o modelo de avaliação de desempenho avançaria no ano lectivo 2007/08 com base em quatro parâmetros e que este ano seria implementado conforme a intenção inicial da tutela, que prevê a definição de objectivos e a observação de aulas, entre outros procedimentos.
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) também já admitiu uma manifestação nacional em Novembro. No entanto, o sindicato reúne terça-feira com a Ministra da Educação para debater horários de trabalho, avaliação de desempenho, concurso de professores e outras matérias.
Dependendo das respostas da ministra Maria de Lurdes Rodrigues, a federação conversará com os restantes sindicatos da Plataforma para decidirem se avançam em conjunto para mais um protesto nacional.