Açoriano Oriental
Mota Amaral critica República
A Assembleia da República lembrou quinta-feira  a erupção do Vulcão dos Capelinhos, que aconteceu há 50 anos, e aprovou um voto de solidariedade para com os esforços dos açorianos para ultrapassar as catástrofes naturais.

Autor: Lusa/AO online
    “Com casas e campos literalmente esmagados por um manto de cinza de vários metros de espessura, para muitas famílias só ficou aberto o caminho da emigração, tendo sido generosamente acolhidas na América”, refere o voto aprovado por unanimidade.
Antes, o deputado do PSD e ex-presidente do Governo Regional, Mota Amaral, fez uma declaração política para “evocar a grande catástrofe”, que disse estar no pensamento de todos os açorianos, onde quer que estejam.  “As medidas concretas do Governo da época, tendo em vista a reconstrução dos estragos materiais, tardaram em chegar”, afirmou Mota Amaral.
    “Valeu-nos a solidariedade dos Estados Unidos da América”, que abriu “uma quota especial de imigração para os sinistrados do Vulcão dos Capelinhos”, acrescentou.
O ex-presidente da Assembleia da República sustentou que “a lentidão da resposta pública à reconstrução dos estragos repetiu-se na crise sísmica de 1963, que atingiu as ilhas de São Jorge e do Pico”.
Mota Amaral alegou que a resposta das instituições autónomas democráticas foi diferente face ao terramoto de 1980 - altura em que presidia ao Governo Regional dos Açores -, “vindo a ser um caso de estudo de eficácia e de sucesso”.
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