Autor: Lusa/AO Online
Os estádios dos dois clubes da Madeira puderam receber no fim de semana passado público, depois de autorizados pela Direção Regional da Saúde, que permitiu no máximo até 50% da capacidade dos recintos, mediante a apresentação de um teste negativo antigénio à entrada, independentemente de ter o certificado de vacinação.
Em relação ao jogo disputado no estádio do Marítimo, Carlos Pereira disse que o plano no regresso do público “foi cumprido na íntegra”, recusando as acusações da Polícia de Segurança Pública (PSP).
“Está a fazer um sem número de recomendações e está a fazer com que provavelmente não volte a ter público no estádio, uma coisa que é incompreensível, mas que a PSP saberá responder perante aquilo que foi a nossa contestação”, reagiu o dirigente ‘verde rubro’.
Segundo uma fonte do clube da I Liga, as acusações da PSP prendem-se com a “falta de sinalética nos bares situados no interior do estádio, que não tinham informações como 'espere pela sua vez' e 'entrada e saída'”.
“Acho que foram cumpridas todas as regras, mas, mesmo assim, ainda temos problemas com as regras que nos foram impostas, que nós achamos que foram totalmente cumpridas e a PSP, por outro lado, acha que não foram totalmente cumpridas”, destacou Carlos Pereira, enfatizando que o “comandante da PSP terá que responder e, se quiser proibir, está no seu direito”.
A partida, disputada no domingo
entre Marítimo e Boavista, vitória 'axadrezada' por 1-0, contou para a
primeira fase da Taça da Liga e ficou marcada pelo regresso do público
aos estádios da Madeira.