Autor: Lusa/AO Online
O anúncio de procedimento n.º 5163/2020, da responsabilidade da Direção Regional dos Assuntos do Mar, lançado em 19 de maio, no valor de 175 mil euros, visava justamente a proteção e estabilização costeira da falésia dos Fenais e Ventosa.
À saída de um encontro com o presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz da Graciosa, Manuel Avelar, naquela ilha, o líder do executivo açoriano, que analisou com o autarca obras em curso, declarou que a empreitada de proteção e estabilização da zona costeira da Barra, um investimento superior a sete milhões de euros, vai estar concluída no último trimestre de 2020.
A Secretaria Regional do Mar, Ciência e Tecnologia adjudicou à empresa Tecnovia-Açores, esta intervenção, inscrita na Carta Regional de Obras Públicas, com um prazo de execução de 18 meses, que consiste na construção de um quebra-mar com cerca de 225 metros de comprimento, enraizado no lado norte da baía.
A empreitada contempla ainda a proteção marginal de uma nova área de terrapleno de 3.500 metros quadrados, bem como trabalhos de dragagem e a construção de um passadiço pedonal.
Vasco Cordeiro referiu que uma vez concluída esta intervenção na Barra, está previsto avançar com novas valências, como o espaço para o estacionamento de 50 embarcações, sendo que este será “não apenas um polo de proteção da orla costeira daquela zona”, mas também irá “permitir outras funcionalidades para beneficio da ilha Graciosa”.
Na ilha, o presidente do Governo visitou a Aerogare do Aeródromo da Graciosa, onde a zona de cargas foi alvo de um incêndio em 24 de maio, mas, entretanto, "totalmente operacional", segundo informou a SATA, que gere o espaço.
"A zona de cargas do aeródromo encontra-se totalmente operacional, incluindo o funcionamento do equipamento de rastreio de carga. Neste contexto, a aceitação de carga passa a ser feita sem qualquer constrangimento", informou a empresa açoriana.
O incêndio na aerogare da Graciosa, que deflagrou na noite de 24 de maio, chegou a ter uma "dimensão considerável" e atingiu a zona das cargas, mas não afetou a zona dos passageiros, nem a torre de controlo, disse na altura à Lusa fonte da Proteção Civil.
Posteriormente, a SATA Gestão de Aeródromos, responsável pelo espaço, admitiu constrangimentos na operação do transporte de carga, agora resolvidos.
Ainda não é conhecida a origem do incêndio.