Açoriano Oriental
Governo açoriano destaca "particular significado" de reposição das operações no Porto das Flores

A secretária regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas, Berta Cabral, considerou o dia de hoje de "particular significado para os florentinos e para o Governo dos Açores", com a reposição da operacionalidade do Porto das Lajes das Flores.

Governo açoriano destaca "particular significado" de reposição das operações no Porto das Flores

Autor: Lusa/AO Online

A operacionalidade do porto, destruído na sequência da passagem do furacão Lorenzo, em 2019, foi reposta com "a primeira atracação" do navio “Monte da Guia” na nova ponte-cais, segundo revelou a Portos dos Açores.

“O dia 21 de outubro de 2022 marca um momento-chave na reposição das atividades operacionais do Porto das Lajes das Flores e é um dia de particular significado para os florentinos e para o Governo dos Açores, após os infelizes acontecimentos provocados pela passagem do furacão Lorenzo em 2019”, refere a secretária regional, citada numa nota divulgada na página da Internet do executivo açoriano (PSD/CDS-PP/PPM).

O molhe do porto das Flores, o único porto comercial da ilha, ficou destruído na sequência da passagem do furacão Lorenzo, em outubro de 2019, originando constrangimentos no abastecimento à população.

Na nota, Berta Cabral destaca que “a nova ponte-cais, mais do que uma infraestrutura essencial à ilha, é um símbolo da resiliência e da superação dos habitantes das Flores”.

“Assegurar a sua operacionalidade era um compromisso firme e a prioridade absoluta do Governo dos Açores e isso está garantido, tal como prometido, com o empenho, a dedicação e a atuação diligente de vários intervenientes”, salienta a governante.

Berta Cabral sublinha ainda que a ilha das Flores tem, a partir de hoje, "a garantia de abastecimento, em segurança, nos padrões de funcionamento portuário" que existiam anteriormente e "está a caminhar, com as fases subsequentes da intervenção no porto, para uma capacidade operacional como nunca existiu”.

A nova ponte-cais "está operacional desde 14 de outubro" e, segundo o executivo, salvaguarda "todas as condições de segurança das operações, nos mesmos moldes do passado, com os naturais condicionalismos meteorológicos", lê-se na nota do Governo Regional.

"Tem um comprimento de 140 metros e permite, no seu pleno funcionamento, a atracação de dois navios – um de cada lado da ponte-cais – com comprimento até 130 metros e com calado até 6,5 metros", é referido.

Segundo o executivo açoriano, o processo de reordenamento do porto e de construção do novo molhe, que representa "o maior investimento do Governo dos Açores", decorre "conforme previsto", perspetivando-se o lançamento do procedimento concursal no decorrer do primeiro trimestre de 2023.

“Vamos continuar a trabalhar, com a máxima diligencia e rapidez, no desenvolvimento dos trabalhos previstos para as próximas fases, incluindo a rampa RO-RO, o molhe-cais e as outras valências previstas”, adianta Berta Cabral.


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