Autor: Lusa / AO online
João Cunha acrescentou que, pelo contrário, o consumo de gorduras saturadas (presentes nas carnes vermelhas) e a ingestão em excesso de álcool podem levar à acumulação de toxinas e consequentemente ao surgimento de crises desta doença crónica de pele que afecta cerca de 250 mil portugueses.
Aquele responsável, que falava à margem do IV Encontro Nacional da PSOPortugal, que se realiza hoje, no Porto, referiu que "na edição deste ano, a Associação pretende alertar para as dificuldades que os doentes têm que ultrapassar diariamente, desde os cuidados com a alimentação até às opções terapêuticas que estão disponíveis em Portugal".
João Cunha referiu que os especialistas consideram que "apesar de a alimentação ser fundamental para a doença, não se pode assumir a existência de uma dieta milagrosa".
Frisou, no entanto, que está comprovado que "alguns alimentos, em especial peixes gordos e óleos de peixe, naturalmente ricos em ácidos gordos polisaturados, ajudam no alívio dos sintomas".
Diversos estudos referem ainda que alimentos como salmão, sardinhas, cenouras e brócolos, ricos em antioxidantes, beta-caroteno, ácido fólico, ómega-3 e zinco, reforçam o sistema imunitário e evitam a acumulação de toxinas, ajudando no controlo efectivo da doença.
Nos seus casos mais agudos desta doença, as lesões na pele podem alastrar por todo o corpo e afectar as articulações, evoluindo para artrite psoriática.
A PSOPortugal, Associação Portuguesa da Psoríase, foi formalmente constituída em Fevereiro de 2005 com o objectivo de despertar e sensibilizar a sociedade para a discriminação social e profissional de que são alvo os doentes de psoríase.
Luta ainda para que a psoríase seja reconhecida como doença crónica pelo Serviço Nacional de Saúde, como acontece na maior parte dos países europeus.
"Em Espanha, por exemplo, a comparticipação nos medicamentos para esta doença é de 90 por cento", disse João Cunha.
O presidente da PSOPortugal sublinhou "muitos doentes não se tratam porque não têm dinheiro para os medicamentos e isto acaba por ficar mais caro ao Estado porque a doença agrava, obrigando a maiores gastos mais tarde. Não haver comparticipação fica mais caro ao Estado".
A psoríase é uma doença da pele bastante frequente que atinge um a três por cento da população mundial (cerca de 190 milhões de pessoas), estimando-se que existam em Portugal 250 mil pessoas afectadas.
É uma doença crónica, de origem desconhecida, mostrando uma grande variedade na severidade e na distribuição das lesões cutâneas.
Manifesta-se igualmente em homens e mulheres, em especial na faixa etária entre 20 e 40 anos, mas pode surgir em qualquer fase da vida.
Fenómenos emocionais são frequentemente relacionados com o seu surgimento ou o seu agravamento, provavelmente actuando como factores desencadeantes de uma predisposição genética para a doença.
Cerca de 30 por cento das pessoas que têm psoríase apresentam história de antecedentes familiares.
De aspecto inestético e consequentemente incómodo nas zonas expostas, a psoríase pode também ter repercussões psicológicas nas pessoas atingidas no conjunto do corpo.
Aquele responsável, que falava à margem do IV Encontro Nacional da PSOPortugal, que se realiza hoje, no Porto, referiu que "na edição deste ano, a Associação pretende alertar para as dificuldades que os doentes têm que ultrapassar diariamente, desde os cuidados com a alimentação até às opções terapêuticas que estão disponíveis em Portugal".
João Cunha referiu que os especialistas consideram que "apesar de a alimentação ser fundamental para a doença, não se pode assumir a existência de uma dieta milagrosa".
Frisou, no entanto, que está comprovado que "alguns alimentos, em especial peixes gordos e óleos de peixe, naturalmente ricos em ácidos gordos polisaturados, ajudam no alívio dos sintomas".
Diversos estudos referem ainda que alimentos como salmão, sardinhas, cenouras e brócolos, ricos em antioxidantes, beta-caroteno, ácido fólico, ómega-3 e zinco, reforçam o sistema imunitário e evitam a acumulação de toxinas, ajudando no controlo efectivo da doença.
Nos seus casos mais agudos desta doença, as lesões na pele podem alastrar por todo o corpo e afectar as articulações, evoluindo para artrite psoriática.
A PSOPortugal, Associação Portuguesa da Psoríase, foi formalmente constituída em Fevereiro de 2005 com o objectivo de despertar e sensibilizar a sociedade para a discriminação social e profissional de que são alvo os doentes de psoríase.
Luta ainda para que a psoríase seja reconhecida como doença crónica pelo Serviço Nacional de Saúde, como acontece na maior parte dos países europeus.
"Em Espanha, por exemplo, a comparticipação nos medicamentos para esta doença é de 90 por cento", disse João Cunha.
O presidente da PSOPortugal sublinhou "muitos doentes não se tratam porque não têm dinheiro para os medicamentos e isto acaba por ficar mais caro ao Estado porque a doença agrava, obrigando a maiores gastos mais tarde. Não haver comparticipação fica mais caro ao Estado".
A psoríase é uma doença da pele bastante frequente que atinge um a três por cento da população mundial (cerca de 190 milhões de pessoas), estimando-se que existam em Portugal 250 mil pessoas afectadas.
É uma doença crónica, de origem desconhecida, mostrando uma grande variedade na severidade e na distribuição das lesões cutâneas.
Manifesta-se igualmente em homens e mulheres, em especial na faixa etária entre 20 e 40 anos, mas pode surgir em qualquer fase da vida.
Fenómenos emocionais são frequentemente relacionados com o seu surgimento ou o seu agravamento, provavelmente actuando como factores desencadeantes de uma predisposição genética para a doença.
Cerca de 30 por cento das pessoas que têm psoríase apresentam história de antecedentes familiares.
De aspecto inestético e consequentemente incómodo nas zonas expostas, a psoríase pode também ter repercussões psicológicas nas pessoas atingidas no conjunto do corpo.