Autor: Lusa/AO Online
Em declarações à rádio Catalunya, Alba Vilajeliu, epidemiologista e assessora global de saúde da Organização Mundial da Saúde (OMS), alertou, no entanto, que o vírus tem a capacidade de sofrer mutações, assim é necessário estar atento e contar com sistemas de vigilância para se adaptar às novas circunstâncias.
No caso da sublinhagem BA.2 da variante Ómicron, Alba Vilajeliu declarou que esta não parece ser relevante e que o cenário para a próxima primavera e verão será de "convivência" com a Covid-19, mas será necessário proteger as pessoas de maior risco (acima de 60 anos, gestantes e doentes crónicos) e evitar que as hospitalizações aumentem muito.
A epidemiologista tem defendido, por isso, a manutenção de máscaras em espaços interiores, as doses de reforço da vacina contra a Covid-19, o distanciamento de segurança e ventilação.
Vilajeliu considerou que a opção de administrar uma nova vacina a cada seis meses com base no surgimento de novas variantes "poderia ser uma das opções”, mas ainda não há informações suficientes para seguir este caminho.
A
assessora da OMS recordou que laboratórios Moderna e Pfizer já
"iniciaram estudos com vacinas adaptadas à Ómicron” e é preciso esperar
para verificar os resultados obtidos.