Autor: Açoriano Oriental
Há mais ou menos um ano, Lídia Sousa, dona da Tabacaria Mundial, bem no centro de Ponta Delgada, faturava quase 7 mil euros por mês com a venda de jornais, revistas, tabaco e, sobretudo, de lembranças a turistas, especialmente de navios de cruzeiro. Hoje, com a cidade praticamente deserta devido à Covid-19, vive da margem reduzida que ainda lhe dão as carteiras de cigarros. E poucos jornais vende. Ainda assim, continua a abrir a porta todos os dias, incluindo domingos e feriados, na expectativa que as coisas melhorem. “Dói a alma, é muito triste e deprimente na questão das vendas: muitas vezes nem para pagar a luz dá”, desabafa.