Autor: Lusa/AO
"Os portugueses, por conta da nossa longa história de cooperação económica e pela sua actuação no sector da operadora de telefonia móvel [através da Vivo], têm demonstrado grande qualificação para ser um importante agente económico no sector de telecomunicações no Brasil", disse, em entrevista à agência Lusa, o deputado do Partido dos Trabalhadores (PT).
Jorge Bittar sustentou que a fusão das operadoras Brasil Telecom e Oi e a consequente criação de um grande grupo de telecomunicações brasileiro, com capacidade para operar em toda a América Latina, é a "derradeira oportunidade" para evitar o duopólio da Telmex.
Salientando que não são os políticos quem devem definir as relações entre grupos económicos, o deputado admitiu, contudo, não ver "nenhum impedimento para que nessa nova operadora haja uma participação expressiva de capitais portugueses".
A fusão entre empresas [neste caso a Oi e a Brasil Telecom] "implica a possibilidade de entrada de um ou mais novos sócios. Evidentemente, há espaço para a Portugal Telecom nesse processo", reforçou o parlamentar brasileiro, destacando ainda as "ligações históricas, culturais e económicas" que unem Portugal e Brasil.
Embora frisando que não compete aos governantes "eleger este ou aquele" grupo económico, o deputado reconheceu que uma parceria entre essa futura grande empresa de capitais maioritariamente brasileiros e a Portugal Telecom (PT) iria ao encontro de uma das prioridades do Governo de Lula da Silva, que é o aprofundar das relações com África.
"O Brasil tem todo o interesse em intensificar as relações com África e a parceria com Portugal seria estratégica para que isso pudesse ocorrer de maneira efectiva", afirmou o deputado, que é relator na Comissão de Ciência, Tecnologia, Informática e Comunicação do Parlamento brasileiro.
"A existência de uma grande operadora, inclusive com capitais portugueses, significa mais uma oportunidade" para o fortalecimento de laços económicos de forma tripartida (Portugal, Brasil e África), reforçou o político.
Essa grande operadora não só garantiria o equilíbrio competitivo do mercado brasileiro, mas também do mercado global latino-americano, sustentou Jorge Bittar.
Assegurando que a ideia de criação de uma grande operadora com capitais maioritariamente brasileiros tem tido "grande receptividade" junto do governo brasileiro e da entidade reguladora do sector das Comunicações, Anatel, o deputado frisou que "o único obstáculo que existe hoje (…) decorre de algumas dificuldades que a Brasil Telecom e Oi têm para resolver os seus problemas internos e construir uma proposta de fusão que leve à fusão dos dois grupos".
A fusão das operadoras brasileiras Oi e Brasil Telecom é apontada como a génese provável dessa futura grande empresa brasileira, mas o processo está dependente da reorganização accionista da primeira.
Uma vez resolvida essa questão e partindo para uma proposta concreta de fusão, caberá ao Governo brasileiro promover as alterações normativas necessárias à concretização da operação.
Jorge Bittar disse à Lusa que o grupo de trabalho criado pelo Executivo brasileiro para analisar a eventual fusão está neste momento "a avaliar os aspectos legais e normativos que devem ser ajustados para viabilizar a operação".
Jorge Bittar sustentou que a fusão das operadoras Brasil Telecom e Oi e a consequente criação de um grande grupo de telecomunicações brasileiro, com capacidade para operar em toda a América Latina, é a "derradeira oportunidade" para evitar o duopólio da Telmex.
Salientando que não são os políticos quem devem definir as relações entre grupos económicos, o deputado admitiu, contudo, não ver "nenhum impedimento para que nessa nova operadora haja uma participação expressiva de capitais portugueses".
A fusão entre empresas [neste caso a Oi e a Brasil Telecom] "implica a possibilidade de entrada de um ou mais novos sócios. Evidentemente, há espaço para a Portugal Telecom nesse processo", reforçou o parlamentar brasileiro, destacando ainda as "ligações históricas, culturais e económicas" que unem Portugal e Brasil.
Embora frisando que não compete aos governantes "eleger este ou aquele" grupo económico, o deputado reconheceu que uma parceria entre essa futura grande empresa de capitais maioritariamente brasileiros e a Portugal Telecom (PT) iria ao encontro de uma das prioridades do Governo de Lula da Silva, que é o aprofundar das relações com África.
"O Brasil tem todo o interesse em intensificar as relações com África e a parceria com Portugal seria estratégica para que isso pudesse ocorrer de maneira efectiva", afirmou o deputado, que é relator na Comissão de Ciência, Tecnologia, Informática e Comunicação do Parlamento brasileiro.
"A existência de uma grande operadora, inclusive com capitais portugueses, significa mais uma oportunidade" para o fortalecimento de laços económicos de forma tripartida (Portugal, Brasil e África), reforçou o político.
Essa grande operadora não só garantiria o equilíbrio competitivo do mercado brasileiro, mas também do mercado global latino-americano, sustentou Jorge Bittar.
Assegurando que a ideia de criação de uma grande operadora com capitais maioritariamente brasileiros tem tido "grande receptividade" junto do governo brasileiro e da entidade reguladora do sector das Comunicações, Anatel, o deputado frisou que "o único obstáculo que existe hoje (…) decorre de algumas dificuldades que a Brasil Telecom e Oi têm para resolver os seus problemas internos e construir uma proposta de fusão que leve à fusão dos dois grupos".
A fusão das operadoras brasileiras Oi e Brasil Telecom é apontada como a génese provável dessa futura grande empresa brasileira, mas o processo está dependente da reorganização accionista da primeira.
Uma vez resolvida essa questão e partindo para uma proposta concreta de fusão, caberá ao Governo brasileiro promover as alterações normativas necessárias à concretização da operação.
Jorge Bittar disse à Lusa que o grupo de trabalho criado pelo Executivo brasileiro para analisar a eventual fusão está neste momento "a avaliar os aspectos legais e normativos que devem ser ajustados para viabilizar a operação".