Autor: Lusa/AO Online
Numa resposta enviada à Lusa, fonte do Ministério das Infraestruturas e Habitação acrescentou que foi retirado do navio um tripulante que necessitava de cuidados de saúde.
A mesma fonte explicou que o navio Marella Explorer II – cujo armador é britânico e tem bandeira de Malta - saiu das Bermudas (território britânico) “só com tripulantes”.
“O navio não tinha falta de combustível e não se apresentava nenhuma razão humanitária para a sua acostagem em Portugal. Ainda assim, tal como a Autoridade Regional dos Açores referiu, foi retirado pela Força Aérea Portuguesa um dos tripulantes que necessitava de cuidados médicos, não devido à Covid-19, sem que o navio tenha acostado em território nacional”, pode ler-se.
A Autoridade de Saúde dos Açores avançou ter recebido um pedido de acostagem de um navio de cruzeiros com suspeitos de infeção pelo novo coronavírus a bordo, informando estar a acompanhar a situação em articulação com as autoridades nacionais.
Segundo Tiago Lopes, responsável da ASA, foi feita a retirada de um passageiro desse navio, “por outra situação clínica”, não devido à covid-19, e “que foi solicitada ao abrigo das relações internacionais”.
“Esse paciente já está a ser acompanhado”, acrescentou.
O Ministério das Infraestruturas avança que, de acordo com a ultima informação, “o Explorer II já se encontra fora de águas portuguesas”.
O organismo refere ainda que, segundo o despacho conjunto do Ministério da Administração Interna, Ministério da Saúde e Ministério das Infraestruturas e Habitação, as escalas de navios de cruzeiro no Porto de Lisboa durante o período de pandemia “encontram-se limitadas a operações de abastecimento e manutenção”.
Segundo
a nota do ministério, “situações pontuais, como a do navio MSC
Fantasia, que envolvam movimentação de tripulações e passageiros estão
sujeitas à análise, autorização prévia e acompanhamento das autoridades
de saúde”.