Autor: Rui Jorge Canbral
O Chega considera que a futura cadeia de São Miguel é um “negócio obscuro”, embora o partido afirme que o novo estabelecimento prisional de São Miguel é uma obra “necessária e urgente”.
Em nota de
imprensa, o cabeça-de-lista do Chega pelos Açores nas eleições para a
Assembleia da República, Miguel Arruda, afirmou que a construção do novo
estabelecimento prisional de São Miguel não pode servir para “andarem a
usar os nossos impostos e tirarem o nosso dinheiro das nossas mesas,
para movimentarem bagacina de um lado para o outro”.
Miguel Arruda
falava precisamente após visitar os terrenos da futura cadeia de São
Miguel, no Cabouco, Concelho da Lagoa, onde denunciou o que considera
ser uma “obra faraónica onde se gastaram milhões de euros para
movimentar pedras”. Por isso, o candidato do Chega pelos Açores à
Assembleia da República questionou a localização da nova cadeia, num
terreno cedido pelo Governo Regional, “quando se sabia que neste terreno
é praticamente inviável a construção”, o que levou a que “se gastassem
milhões de euros apenas para a retirada da bagacina, levando até a
alguns recuos no processo”. E questionou novamente: “com tantos terrenos
em São Miguel ao abandono, tantas reservas agrícolas e florestais que
andam a criar ratos e silvas. Porque vieram para aqui”?
Por isso, Miguel Arruda considera que “algo se passa com a gestão do nosso dinheiro e dos nossos impostos que pagamos todos os dias”, concluindo que só com um deputado do Chega na Assembleia da República vai ser possível “acabar com a corrupção e com o amiguismo na Região”.