Açoriano Oriental
Europeu feminino
'Chapéu' de Diana Gomes mantém Portugal vivo, Espanha apurada

Um golo da central Diana Gomes, aos 89 minutos, permitiu a Portugal empatar a um golo com a Itália e manter-se na corrida aos quartos de final do Europeu feminino, para os quais seguiu a Espanha

'Chapéu' de Diana Gomes mantém Portugal vivo, Espanha apurada

Autor: Lusa/AO Online

Um ‘golaço’ da ‘capitã’ Cristina Girelli, aos 70 minutos, parecia ditar o prematuro ‘adeus’ luso, mas, na parte final, na ‘garra’, o ‘onze’ de Francisco Neto conseguiu uma igualdade que mantém Portugal na corrida ao que falhou em 2017 e 2022.

A seleção lusa, que tinha sido goleada por 5-0 na estreia, face à Espanha, precisa de vencer na sexta-feira a eliminada Bélgica, que a Itália perca com a apurada ‘roja’, e ainda de recuperar o atraso que tem na diferença de golos (1-6 contra 2-1 das transalpinas).

A situação é complicada, até porque há pouco mais de um mês Portugal perdeu por 3-0 na receção à Bélgica, mas é melhor do que o ‘adeus’ prematuro, que pairou em Genebra.

O regresso de Kika Nazareth - que não jogava desde 12 de março, foi titular e durou até aos 84 minutos – melhorou a equipa, mas, curiosamente, o empate chegou depois da saída da jogadora do FC Barcelona e ficou também muito associado a uma grande exibição da guarda-redes lusa Patrícia Morais.

A Itália foi melhor durante a primeira e só não marcou porque a número '12' portuguesa defendeu dois remates de Girelli, aos oito e 45 minutos, o primeiro de cabeça, e, aos 23, na sequência de um livre, Salvai acertou na barra.

Na segunda parte, Portugal começou a soltar-se mais, mas Jéssica não deu sequência a um bom passe de Kika, aos 67 minutos, e, do outro lado, aos 70, Girelli marcou um grande golo, com um pontapé de fora da área ao ângulo superior esquerdo.

A equipa lusa lançou-se com tudo no ataque e, depois de um golo anulado a Diana Silva (80 minutos), por fora de jogo, e um cabeceamento à barra de Carole Costa (89), Diana Gomes empatou um jogo (89), com um ‘chapéu’ feliz a Giuliani, após jogada entre Tatiana Pinto e Dolores Silva. E homenageou Diogo Jota.

Na parte final, Portugal teve algumas jogadas na área, em que, com melhor finalização, até podia ter conseguido a reviravolta, mas também voltou a ser salvo por Patrícia Morais, com uma grande defesa a cabeceamento de Severini.

Aos 90+6 minutos, Ana Borges ainda viu o segundo amarelo e foi expulsa, o que a impede de disputar a ‘final’ com a Bélgica.

A abrir a segunda ronda do agrupamento, em Thun, a Espanha ‘cilindrou’ a Bélgica por 6-2, depois do 5-0 a Portugal, num embate em que as belgas ainda responderam aos dois primeiros golos das campeãs mundiais em título.

Alexia Putellas foi a grande figura da formação espanhola, numa exibição de grande classe coroada com dois golos e outras tantas assistências, tendo aberto as ‘hostilidades’ aos 22 minutos, com um ‘tiro’ de pé esquerdo na área, após assistência de Vicky López, mas, no ataque seguinte, aos 24, as belgas empataram, num cabeceamento nas ‘alturas’ de Justine Venhaevermaet, após canto na esquerda de Tessa Wullaert.

O conjunto de Montse Tomé respondeu, porém, de igual forma, aos 39 minutos, quando Irene Paredes cabeceou de forma imparável, após um canto na direita de Cláudia Pina.

A Espanha foi para o intervalo na frente e veio para a segunda parte com Aitana Bonmatí em vez de Vicky López, mas, mais uma vez, a Bélgica respondeu, aos 50 minutos, com Tessa Wullaert a isolar Hannah Eurlings, que não falhou na ‘cara’ de Adriana Nanclares.

Depois de na primeira parte ter sofrido dois minutos após marcar, desta vez marcou dois após sofrer, aos 52, por Esther González, isolada sobre a direita por um passe de Alexia.

Este golo acabou, em definitivo, com as ‘forças’ da Bélgica e a última meia hora foi um ‘monólogo’ das espanholas, que chegaram ao quarto golo aos 61 minutos, por Mariona Caldentey, também depois de um canto e de Paredes ganhar de cabeça.

Cláudia Pina, aos 81 minutos, com um ‘tiro’ de fora da área, marcou o quinto, após nova assistência de Alexia, que fechou a contagem, aos 86, em novo canto e um passe de Patri.


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