Açoriano Oriental
Centro de Oncologia dos Açores ultrapassa número de rastreios do período pré-pandemia

O Centro de Oncologia dos Açores (COA) ultrapassou, no primeiro trimestre de 2022, o número de rastreios realizados em igual período de 2019, anterior à pandemia de covid-19, revelou hoje o presidente do Governo Regional.

Centro de Oncologia dos Açores ultrapassa número de rastreios do período pré-pandemia

Autor: Lusa/AO online

“Mesmo ainda em pandemia, mas fora já do período mais intenso, estamos a recuperar valores de 2019 e até a superá-los, exatamente por este princípio dos dois Ps: proximidade e prevenção. As unidades móveis fazem um papel excecional”, afirmou o presidente do executivo açoriano, José Manuel Boleiro, em declarações aos jornalistas, à margem de uma visita ao COA, sedeado em Angra do Heroísmo, na ilha Terceira.

Segundo dados do Centro de Oncologia dos Açores, no primeiro trimestre de 2022, foram realizados 11.401 rastreios na região, mais 1.119 do que no primeiro trimestre de 2019.

Os rastreios ao cancro da mama foram os que registaram maior crescimento, passando de 2.799, entre janeiro e março de 2019, para 4.070, em igual período de 2022.

Também o rastreio ao cancro do colo do útero aumentou de 1.888 para 2.154 registos.

Foram ainda realizados 1.466 rastreios ao cancro do cólon e reto, que em 2019 tinha contabilizado 1.623 registos, mas tem agora uma nova metodologia.

Já os rastreios ao cancro da cavidade oral, baixaram de 1.953, em 2019, para 1.689, em 2022.

José Manuel Bolieiro destacou a importância das duas unidades móveis de rastreio existentes na região, que permitem um contacto de maior proximidade com a população.

“Quanto mais próximos, mais disponibilidade para a prevenção. Se temos como objetivo a prevenção, é bom termos uma estratégia de proximidade e isso está a ser alcançado”, frisou.

O chefe do executivo açoriano anunciou ainda que “até ao final deste ano” serão preparadas as peças contratuais para a “aquisição de um novo mamógrafo” para o Centro de Oncologia dos Açores, com verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

“Estamos num processo de modernização. Não houve qualquer colapso relativamente ao atual mamógrafo, já estamos é a apontar, o mais rapidamente possível, para a sua renovação”, adiantou.

José Manuel Bolieiro realçou, por outro lado, a importância de um estudo que está a ser realizado pelo COA, que dará uma “melhor equação para as soluções e para as políticas públicas adequadas”.

O estudo, que deverá estar concluído no início de 2023, entrou numa terceira fase em que será feito um inquérito sobre as variáveis das pessoas que possam estar doentes ou em situação de risco.

A primeira fase contemplou o registo oncológico dos Açores e, a segunda, uma georreferenciação.


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