Açoriano Oriental
Campeonatos de natação terminam com 10 recordes nacionais absolutos

Os campeonatos nacionais de piscina longa terminaram com 10 recordes nacionais absolutos, num dia marcado pelas duas vezes em que Diogo Ribeiro, nos 50 metros mariposa, e Camila Rebelo, nos 200 metros costas, estabeleceram novos máximos.

Campeonatos de natação terminam com 10 recordes nacionais absolutos

Autor: Lusa/AO Online

O nadador do Benfica e a nadadora do Louzan Natação/EFAPEL alcançaram novos máximos nas finais, depois de já o terem conseguido nos 100 metros livres, por duas vezes, e nos 100 metros costas, respetivamente, com João Costa a fazê-lo ainda nos 100 metros costas, Miguel Nascimento a igualar a melhor marca nos 50 metros livres e Ana Pinho Rodrigues a bater por duas vezes a marca dos 50 bruços.

Após ter concluído a eliminatória em 23,69 segundos, marca suficiente para ‘destronar’ o recorde de Simão Morgado que vigorava desde 05 de abril de 2009 (23,72 segundos), Diogo Ribeiro quebrou o seu máximo recém-estabelecido na final, ao sagrar-se campeão nacional com um tempo de 23,54 segundos.

Após bater o também benfiquista Miguel Nascimento, segundo classificado, com marca de 23,86 segundos, e de Glauber Silva (Foca Quinta da Lixa), com 24,55 segundos, o júnior de 17 anos encerrou os campeonatos com quatro recordes nacionais absolutos – dois nos 100 metros livres e dois nos 50 mariposa – e ainda seis novos máximos em juniores.

Com mínimos para os Europeus absolutos de Roma, em agosto de 2022, e para os europeus e mundiais de juniores, Diogo Ribeiro assumiu o objetivo de alcançar o pódio no europeu de juniores, em declarações aos canais da Federação Portuguesa de Natação (FPN).

“É um balanço superpositivo. Os meus treinadores estão também de parabéns. Agora o objetivo é nadar para um ‘top-3’ no Europeu de juniores e para uma final no Mundial de juniores”, afirmou.

Também Camila Rebelo bateu o recorde nacional na eliminatória, ao percorrer a distância de 200 metros costas em 02.15,00 minutos, menos duas centésimas de segundo face ao que Rita Frischknecht conseguira em 09 de fevereiro de 2020, e baixou essa marca em mais de três segundos na final que a consagrou como campeã nacional.

A nadadora do Louzan Natação/EFAPEL cumpriu a prova decisiva em 2.11,18 minutos, marca que lhe valeu os mínimos para os Europeus de Roma e que lhe permitiu superar por mais de oito segundos a vice-campeã Catarina Mestre (Natação de Lisboa), que fez 2.19,47 minutos, e a terceira classificada Ana Ramos (FC Porto), com 2.21,57 minutos.

Para a atleta, os dois títulos nacionais e os três recordes nacionais absolutos são o “produto de muito trabalho” que lhe permitiu ‘baixar’ da casa dos 02.15 minutos em que nadava “há dois anos” para a casa dos 02.11 minutos e confessou ter o “sonho” de participar nos Jogos Olímpicos.

Também o nadador Francisco Santos, do Sporting, alcançou os mínimos para os Europeus de Roma em 200 metros costas, ao vencer a final com um tempo de 1.59,10 minutos.

Para o diretor desportivo da federação, José Machado, os quatro dias de campeonatos nacionais no Centro Olímpico das Piscinas Municipais de Coimbra tiveram “um conjunto de resultados fora de série”, que comprovam o aparecimento de “vários nadadores com potencial para o alto rendimento”.

“É importante saber que há um lote muito promissor de valores por todo o país e que têm em conjunto a mesma vontade de mudar o paradigma da natação portuguesa. (…) A natação portuguesa pode sonhar mais alto do que ser apenas campeão de trimestre, Península ou de algum outro grupo. A meta é uma final olímpica e isso ainda continua muito distante”, realçou.


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