Autor: Paulo Faustino
A participação destes voluntários de todas as idades nesta campanha, que acompanha os vinte bancos alimentares portugueses, é em boa parte alimentada por grupos de escoteiros, de escolas e de catequese. Recolherão os alimentos de várias formas - nas lojas, na supervisão, nas triagens, no armazém do Banco e nos transportes de recolha.
“No contexto social e económico da Região, onde se evidenciam indicadores sociais com uma taxa de pobreza e exclusão social que tem vindo a aumentar desde 2020 e 2021, é importante apoiar as famílias mais vulneráveis da nossa comunidade, neste momento de particular gravidade, provocado por uma crise inflacionista, com a subida de juros de empréstimos à habitação e um aumento vertiginoso do cabaz alimentar”, pode ler-se numa nota de imprensa.
O Banco Alimentar tem vindo a apoiar mensalmente uma média superior a 800 famílias,, necessitando - para garantir este nível de resposta - de cerca de 31 mil quilos de alimentos todos os meses, algo que só é possível acontecer se tiver a “colaboração efetiva e material de empresas, entidades oficiais e dos micaelenses”.
Em 2023, o Banco Alimentar de São Miguel distribuiu mais de 432 mil quilos de alimentos, os quais contribuíram para a preparação de mais de 8 000 cabazes alimentares, mitigando a situação de carência alimentar na ilha de São Miguel, onde mais de 35% da população alvo são crianças”, ressalva a mesma nota.
Com comprovada necessidade económica, os agregados
familiares que recebem a ajuda do BACF-SM são sinalizados pelo Centro de
Apoio à Emergência Social/ISSA ou pelas 71 associações parceiras
distribuidoras.