Autor: Lusa /AO Online
Os minhotos, que terminam a primeira volta no segundo lugar, adiantaram-se por Vitinha, aos 58 minutos, mas Holsgrove empatou para o Paços, aos 68, numa igualdade desfeita por Banza, num dos últimos lances do encontro.
Com este triunfo, o oitavo em nove encontros disputados como visitante para o campeonato, o Braga consolida o segundo lugar, agora com 40 pontos, a apenas um do líder Benfica, que ainda hoje joga nos Açores diante do Santa Clara.
O Paços, que vai mostrando uma capacidade de reação que ainda não se tinha visto, viu interrompida a sequência positiva nesta segunda ‘vida’ de César Peixoto no comando técnico e mantém o último lugar, em zona de decida, com seis pontos.
Os minhotos foram mais felizes no final e venceram num bom jogo de futebol, em que os pacenses, a espaços, conseguiram diluir as diferenças e equilibrar em oportunidades de golo.
O Braga, como se esperava, chamou a si a iniciativa e dominou os primeiros minutos, mas sem conseguir traduzir essa vantagem em remates ou oportunidades de golo.
O Paços, sem os castigados Antunes e Matchoi e ainda Thomas, por opção (Luís Bastos, Holsgrove e Gaitán jogaram de início), conseguia em posse sair da pressão com relativa facilidade, assegurando bola no meio campo contrário e dando algum equilíbrio ao jogo.
Seriam mesmo os locais a espreitar o golo, aos 14 minutos, numa das melhores jogadas coletivas do encontro, quando Alexandre Guedes, após simulação de Gaitán, recebeu a bola à entrada da área e rematou à meia volta para o desvio de Matheus para o ‘ferro’ da baliza bracarense.
A partir daqui os vice-líderes do campeonato, hoje órfãos por lesão de Ricardo Horta, sobretudo, e Racic, substituídos por André Horta e Hernâni, tomaram conta da bola e foram aos poucos empurrando o adversário para o seu meio-campo, com Hernâni e Iuri a protagonizarem lances de perigo, aos 34 e 40 minutos.
A segunda parte foi mais movimentada e arrancou com o Paços a espreitar o golo, numa jogada em que Guedes, Holsgrove e Luiz Carlos ameaçaram inaugurar o marcador.
A resposta dos minhotos surgiu na cabeça de Paulo Oliveira, numa espécie de antecipação do tento inaugural, aos 58 minutos, com Vitinha a emendar o cruzamento de Abel Ruíz, que desenhou toda a jogada, primeiro na simulação e depois na assistência.
Iuri podia ter resolvido o jogo, a seguir, mas, isolado, num ‘duelo’ com repetição até final, permitiu a defesa a Marafona, que voltaria a brilhar a cabeceamento de Musrati.
Esta prova de vida do Paços foi importante na reação, concretizada no tento do empate anotado por Holsgrove, após combinação com Gaitán, aos 68 minutos.
O Paços cerrou, depois, fileiras na defesa do merecido empate, sem deixar de espreitar o ataque, mas não foi feliz no final, num lance concluído por Banza, e, após o golo bracarense, com a expulsão de Maracás, após protestos.