Açoriano Oriental
Atlantic Consortium fala em “impacto direto potencial de mais 1.000 milhões de euros”

Se vencer a privatização da Azores Airlines, consórcio quer apostar no crescimento das exportações açorianas através de aviões de grande porte que permitirão alargar as rotas a novos destinos no Brasil, em África e na América do Norte

Atlantic Consortium fala em “impacto direto potencial de mais 1.000 milhões de euros”

Autor: Paulo Faustino

O Atlantic Consortium, consórcio que está na corrida à aquisição da SATA Internacional - Azores Airlines, diz que, se a sua entrada na maioria do capital social da companhia aérea açoriana for consumada, tal representará um impacto direto potencial superior a mil milhões de euros na comunidade açoriana.

“A visão proposta pelo consórcio terá um impacto direto potencial de +1.000 milhões de euros na comunidade açoriana; demonstrando um compromisso não só para com o sucesso da SATA Internacional, mas também para com o crescimento económico e a prosperidade dos Açores, especialmente através da criação de postos de trabalho que estes investimentos irão proporcionar”, pode ler-se num comunicado enviado pelo Atlantic Consortium a este jornal.

O Atlantic Consortium promete ainda um enfoque adicional ao desenvolvimento e crescimento das exportações açorianas de produtos primários, por via da utilização de aviões de grande porte “que a SATA Internacional não possui atualmente”. “Estas aeronaves - acrescenta - permitirão também alargar o alcance da rede de rotas a novos destinos no Brasil, em África e na Costa Oeste da América do Norte”.

Recorde-se que o consórcio formado pelas empresas Bateleur Capital, LLC (’Bateleur’), EuroAtlantic Airways, White Airways, Consolidador.com e Old North Ventures apresentou uma proposta com um preço mais elevado do que o do consórcio Newtour/MS Aviation no concurso de privatização da Azores Airlines atualmente em curso.

“Com acesso a ativos, a nível global, na ordem de vários milhares de milhões de euros, o consórcio dispõe de uma solidez financeira robusta, tornando-o no acionista ideal para garantir o sucesso do turnaround da SATA Internacional – Azores Airlines”, sublinha.

O consórcio propõe-se injetar capital na Azores Airlines, mas também alargar a rede de rotas, melhorar a experiência do cliente e desenvolver parcerias interline mais robustas com outras companhias aéreas, garantindo, assim, “uma trajetória de crescimento sustentável a longo prazo” para a companhia que liga os Açores ao exterior.

“No centro da sua visão estratégica, está o objetivo de impulsionar o influxo turístico, posicionando os Açores como a ‘Porta Atlântica para a Europa e mais além’”, pode igualmente ler-se no comunicado, que assegura que “cada membro do Atlantic Consortium fará uso das suas valências e know-how no setor para executar um turnaround operacional, comercial e financeiro abrangente da SATA Internacional”.


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