Autor: Susete Rodrigues
O Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, na Ribeira Grande, tem patente a exposição ‘28 de Agosto: Cavalo Pendurado no Teto, Do Avesso’, de Rodrigo Costa.
A exposição é o resultado de
um mês em que o artista visual madeirense esteve em residência artística
no Arquipélago, no âmbito do projeto ‘Semeadores’, uma iniciativa da
Câmara Municipal do Funchal, Madeira em parceria com o Arquipélago –
Centro de Artes Contemporâneas, com o apoio da Rede Portuguesa de Arte
Contemporânea (RPAC).
Rodrigo Costa é um artista visual focado nos
conceitos de brincadeira e infância aplicados ao dia-a-dia. Utilizando
meios como a “pintura, a escultura, a performance, o vídeo e a
instalação, dedica-se à criação de objetos e situações marcadamente
“amadores” e “DIY” que incentivam à autorreflexão e mudança de
comportamentos sociais”, diz nota de imprensa.
Durante o mês de
residência no Arquipélago, o artista esteve a produzir a sua exposição
em torno da ideia de castelos de areia, que se constroem, destroem e
reconstroem, e irá apresentar um trabalho em constante mutação.
Saliente-se
que o projeto ‘Semeadores’ surge com o objetivo de promover o
intercâmbio artístico e cultural para fortalecer uma rede de colaboração
entre artistas e agentes culturais de várias regiões ultraperiféricas.
A nota de imprensa explica que este projeto é inspirado na obra “O Semeador”, datável de 1919-1923, do escultor modernista Francisco Franco, evidenciando a “mobilidade e o intercâmbio como impulsos determinantes para a criação, experimentação e apreciação das artes”.
Refira-se que o protocolo de cooperação entre a Câmara Municipal do Funchal e o Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas é uma das “concretizações desse objetivo e integra o eixo “Interterritorial”, que se propõe estabelecer relações entre as práticas artísticas desenvolvidas no Atlântico, na Macaronésia, ao proporcionar um intercâmbio entre artistas da Madeira e dos Açores”.
Para o Arquipélago, este intercâmbio
enriquece “não só as expressões artísticas locais e o reconhecimento
entre os seus pares, mas também promove, de forma mais direta e afetiva,
a participação e a fruição pública da arte contemporânea portuguesa
produzida nestes territórios”.