Açoriano Oriental
‘28 de Agosto: Cavalo Pendurado no Teto, Do Avesso’ de Rodrigo Costa

Após um mês em residência artística no Arquipélago, Rodrigo Costa dá a conhecer o resultado do seu trabalho que ficará patente até dia 18 maio

‘28 de Agosto: Cavalo Pendurado no Teto, Do Avesso’ de Rodrigo Costa

Autor: Susete Rodrigues

O Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, na Ribeira Grande, tem patente a exposição ‘28 de Agosto: Cavalo Pendurado no Teto, Do Avesso’, de Rodrigo Costa.

A exposição é o resultado de um mês em que o artista visual madeirense esteve em residência artística no Arquipélago, no âmbito do projeto ‘Semeadores’, uma iniciativa da Câmara Municipal do Funchal, Madeira em parceria com o Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, com o apoio da Rede Portuguesa de Arte Contemporânea (RPAC).
Rodrigo Costa é um artista visual focado nos conceitos de brincadeira e infância aplicados ao dia-a-dia. Utilizando meios como a “pintura, a escultura, a performance, o vídeo e a instalação, dedica-se à criação de objetos e situações marcadamente “amadores” e “DIY” que incentivam à autorreflexão e mudança de comportamentos sociais”, diz nota de imprensa.

Durante o mês de residência no Arquipélago, o artista esteve a produzir a sua exposição em torno da ideia de castelos de areia, que se constroem, destroem e reconstroem, e irá apresentar um trabalho em constante mutação.

Saliente-se que o projeto ‘Semeadores’ surge com o objetivo de promover o intercâmbio artístico e cultural para fortalecer uma rede de colaboração entre artistas e agentes culturais de várias regiões ultraperiféricas.

A nota de imprensa explica que este projeto é inspirado na obra “O Semeador”, datável de 1919-1923, do escultor modernista Francisco Franco, evidenciando a “mobilidade e o intercâmbio como impulsos determinantes para a criação, experimentação e apreciação das artes”.

Refira-se que o protocolo de cooperação entre a Câmara Municipal do Funchal e o Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas é uma das “concretizações desse objetivo e integra o eixo “Interterritorial”, que se propõe estabelecer relações entre as práticas artísticas desenvolvidas no Atlântico, na Macaronésia, ao proporcionar um intercâmbio entre artistas da Madeira e dos Açores”.

Para o Arquipélago, este intercâmbio enriquece “não só as expressões artísticas locais e o reconhecimento entre os seus pares, mas também promove, de forma mais direta e afetiva, a participação e a fruição pública da arte contemporânea portuguesa produzida nestes territórios”.

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