Açoriano Oriental
Eleições no PSD
1350 militantes na emigração podem votar para a presidência do PSD
O deputado do PSD eleito pelo círculo da Emigração disse à Agência Lusa que podem votar para as eleições do PSD 1350 militantes residentes em vários países do mundo.

Autor: Lusa / AO online
"Na emigração há 1350 militantes que podem votar", disse José Cesário, adiantando que estes emigrantes têm as quotas pagas e pertencem ao PSD há mais de seis meses, condições necessárias para poderem votar para a presidência do partido social-democrata.

O deputado por Fora da Europa desmentiu ainda as declarações do candidato à presidência do PSD Luís Filipe Menezes sobre a existência de 200 militantes na Amazónia, esclarecendo que a cidade de Maringá fica no estado Paraná, sul do Brasil, e a estrutural local do partido tem 22 militantes em condições de votar.

"Maringá não tem nada a ver com a Amazónia. Fica no Paraná e dista cerca de quatro mil quilómetros da Amazónia", disse.

De acordo com José Cesário, no Paraná vivem cerca de 50 mil portugueses e a estrutura do PSD de Maringá tem 22 militantes em condições para votar nas directas.

O deputado salientou ainda que neste Estado brasileiro reside "uma comunidade portuguesa muito qualificada e com um grande número de empresários".

Na quarta-feira, num encontro com jornalistas, Luís Filipe Menezes denunciou um "escândalo" na emigração relacionado com uma recôndita cidade da Amazónia de que "ninguém ouviu falar" onde existem 200 militantes social-democratas.

 "Em 24 horas, passam de 80 para 1200 militantes com quotas pagas. Uma recôndita cidade da Amazónia que nunca ninguém ouviu falar tem 200 militantes do PSD. Devem ser os índios yanomani, com certeza", declarou Menezes.

Os brasileiros que em 2006 se fixaram no concelho de Vila de Rei, a convite da presidente da Câmara, eram oriundos de Maringá.
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