Autor: Susete Rodrigues/AO Online
Segundo Rui Espínola, vice-presidente da comissão política de ilha, a intenção “já existe desde 2011, materializada no projeto Costa, depois apelidado de GAIN4MoS, em 2015”. Entretanto, “em 2016, o então secretário regional dos Transportes e Obras Públicas, Vítor Fraga, anunciou novamente, na Praia da Vitória, o projeto piloto para o GNL e a criação de um pipeline virtual para abastecimento de navios que cruzam o Atlântico”, diz o social democrata em comunicado.
O vice-presidente da comissão política da ilha Terceira recorda também que em 2017, a Ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, afirmava que o Porto da Praia da Vitória “era fundamental na estratégia nacional do abastecimento de GNL, a par de Sines, Lisboa e Leixões. E em fevereiro de 2018, a Portos dos Açores e o governo voltaram a afirmar e a sinalizar a importância do Porto da Praia da Vitória para o abastecimento de GNL, confirmando o financiamento do Banco Europeu de Investimento para o seu estudo”. Contudo “em junho de 2019, o estudo ainda não está concluído e tudo continua na mesma”.
Para o PSD/Terceira, “a criação de um entreposto de GNL na Praia da Vitória é fundamental para a dinamização e potencialização do seu porto comercial, quer pela futura atratividade económica, quer pela criação de outras economias de escala, nomeadamente no setor energético”.
“Mas é preciso que o governo regional se decida e concretize, não se escusando sempre em mais e mais estudos”, acrescenta.
O GNL no Porto da Praia da Vitória “é mais um exemplo de algo que é anunciado e leva largos anos a ser estudado e concretizado, com claros prejuízos para a economia da ilha, prática, aliás, a que nos têm habituado os vários executivos socialistas no que concerne à ilha Terceira”, conclui o social democrata.