Açoriano Oriental
Birmânia
Junta birmanesa lamenta posição do Conselho de Segurança da ONU
A Junta Militar birmanesa “lamentou” hoje que o Conselho de Segurança da ONU tenha “lamentado”, numa declaração, a recente repressão contra manifestantes pacíficos na Birmânia, noticiou a televisão estatal.

Autor: Lusa / AO Online
    A Birmânia “lamenta que o presidente do Conselho de Segurança da ONU tenha apresentado uma declaração, em 11 de Outubro, quando a situação na União do Myanmar (Birmânia) não ameaçou a paz nem a segurança a nível regional e internacional”, referiu a televisão.

    A declaração do Conselho de Segurança “lamenta firmemente a utilização da violência contra manifestantes pacíficos na Birmânia” e exorta a junta e todas as outras partes envolvidas a “trabalharem em conjunto para um apaziguamento da situação e uma solução política”.

    Entretanto, em Washington, a Casa Branca pediu hoje ao enviado da ONU Ibrahim Gambari que se desloque directamente para a Birmânia, sem parar antes em outras capitais asiáticas, como está previsto.

    “Tendo em conta que a junta continua a maltratar as pessoas na Birmânia, exortamos (Gambari) a regressar à Birmânia tão rapidamente quanto possível, para aí se reunir com os responsáveis governamentais, bem como com Aung San Suu Kyi, para discutir uma transição pacífica da Birmânia para a democracia”, disse um porta-voz da Casa Branca, Tony Fratto.

    Suu Kyi, prémio Nobel da Paz, é o ícone da oposição à Junta Militar no poder.

    “Gostaríamos que (Gambari) se deslocasse à Birmânia antes de seguir para outras capitais regionais”, disse o porta-voz norte-americano, a bordo do avião que transportava o presidente George W. Bush para a Florida.
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