Autor: Paula Gouveia
Na sexta-feira passada, na zona da estrada da Ribeira Quente onde
decorre a obra de requalificação da única via que liga a freguesia às
Furnas, houve um incidente que danificou uma viatura.
Fonte da
Secretaria Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas confirmou
que “um cabo rebentou, causando a queda de um painel, que danificou uma
viatura”. De acordo com a mesma fonte que qualifica o ocorrido como “um
pequeno incidente”, “não há danos pessoais a registar”, tendo a situação
ficado “resolvida no próprio dia”.
Recorde-se de que a Secretaria
Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas tinha divulgado em
meados de maio, através do Portal do Governo dos Açores que, entre 21
de maio e 2 de junho, durante a noite (entre as 23h00 e as 06h00, com
exceção no fim de semana), a circulação automóvel na estrada regional de
acesso à Ribeira Quente iria ficar cortada, em ambos os sentidos, a
partir da zona dos túneis.
Como explicava a nota da Secretaria
Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas, o corte da circulação
automóvel resultava da necessidade de se proceder à execução dos
trabalhos no troço do semi-túnel.
De acordo com a mesma nota,
trata-se de uma obra orçada em cerca de 5 milhões de euros cujo
principal objetivo é a melhoria das condições de segurança da referida
via, mediante intervenções que reduzam o risco associado a fenómenos de
deslizamento de terras e queda de pedras que se registam com relativa
frequência. As intervenções estão a ser realizadas em oito troços, ao
longo dos seis quilómetros da via, incluindo a limpeza, desmatação,
reperfilamento e estabilização de taludes, execução de órgãos de
drenagem, construção de um semi-túnel e pavimentação.
O semi-túnel
com a extensão de 210 metros, terá uma estrutura em betão armado com
pórticos longitudinalmente espaçados de 4 metros e uma laje de cobertura
maciça com 25 cm de espessura. E sobre a laje será executado um
revestimento, sob um aterro inclinado, que absorverá impactos de
eventuais quedas de blocos rochosos e/ou deslizamentos, previsíveis face
à encosta de forte pendente e altura deste troço, explica a mesma nota
divulgada há cerca de duas semanas, onde se realçava que “esta solução,
além de ser considerada como a mais viável e competitiva, face a outras,
permite a apreciação da paisagem e património natural”.