Autor: Lusa / AO online
Este investigador intervém esta noite na Batalha numa conferência organizada pela autarquia - que contesta a instalação de uma nova linha de alta tensão na subestação de Celeiro - e defende que as casas devem estar a mais de cem metros das estruturas eléctricas ao ar livre.
Caso os cabos sejam enterrados, Bastos Leite considerou que a distância mínima deve ser pelo menos cinco metros, visando sempre “diminuir a exposição” das populações às radiações electromagnéticas.
Sem querer abordar quais os limites máximos ideais da potência dos campos magnéticos das linhas de muito alta tensão, o investigador da Faculdade de Medicina do Porto, considerou essencial que “é de bom senso afastar este tipo de infra-estruturas das áreas urbanas”.
"Do ponto de vista preventivo, deve-se tentar criar corredores de protecção”, evitando as habitações, acrescentou Bastos Leite, recordando que os estudos científicos mais recentes apontam riscos acrescidos de leucemia para crianças mais expostas às redes de alta tensão.
As estruturas “não devem ser postas à porta das casas das pessoas”, defendeu este investigador, que foi chamado pela autarquia da Batalha devido à proximidade de algumas habitações em relação à subestação do Celeiro.
A população e a autarquia têm contestado a construção de uma nova linha de muito alta tensão entre Batalha e Lavos, reclamando o enterramento de alguns cabos e a evacuação de algumas famílias mais próximas da subestação.
Sem querer pronunciar-se em concreto sobre a Batalha, Bastos Leite admitiu que os estudos científicos ainda não são suficientes para que se possa estabelecer uma relação causal entre estas estruturas e danos para a saúde pública.
No entanto, estudos recentes admitem também “algum tipo de relacionamento com doenças degenerativas” mas “ainda falta muito trabalho” de investigação neste campo.
Por outro lado, em levantamentos feitos junto das populações que vivem perto destas redes, foram identificadas queixas de hipersensibilidade, distúrbios de sono, falta de concentração ou nervosismo.
Mas “não podemos considerar que essas queixas são sintomas efectivos”, salientou ainda Bastos Leite, que irá ser acompanhado na conferência desta noite por outro investigador do Porto, Altamiro da Costa.
Caso os cabos sejam enterrados, Bastos Leite considerou que a distância mínima deve ser pelo menos cinco metros, visando sempre “diminuir a exposição” das populações às radiações electromagnéticas.
Sem querer abordar quais os limites máximos ideais da potência dos campos magnéticos das linhas de muito alta tensão, o investigador da Faculdade de Medicina do Porto, considerou essencial que “é de bom senso afastar este tipo de infra-estruturas das áreas urbanas”.
"Do ponto de vista preventivo, deve-se tentar criar corredores de protecção”, evitando as habitações, acrescentou Bastos Leite, recordando que os estudos científicos mais recentes apontam riscos acrescidos de leucemia para crianças mais expostas às redes de alta tensão.
As estruturas “não devem ser postas à porta das casas das pessoas”, defendeu este investigador, que foi chamado pela autarquia da Batalha devido à proximidade de algumas habitações em relação à subestação do Celeiro.
A população e a autarquia têm contestado a construção de uma nova linha de muito alta tensão entre Batalha e Lavos, reclamando o enterramento de alguns cabos e a evacuação de algumas famílias mais próximas da subestação.
Sem querer pronunciar-se em concreto sobre a Batalha, Bastos Leite admitiu que os estudos científicos ainda não são suficientes para que se possa estabelecer uma relação causal entre estas estruturas e danos para a saúde pública.
No entanto, estudos recentes admitem também “algum tipo de relacionamento com doenças degenerativas” mas “ainda falta muito trabalho” de investigação neste campo.
Por outro lado, em levantamentos feitos junto das populações que vivem perto destas redes, foram identificadas queixas de hipersensibilidade, distúrbios de sono, falta de concentração ou nervosismo.
Mas “não podemos considerar que essas queixas são sintomas efectivos”, salientou ainda Bastos Leite, que irá ser acompanhado na conferência desta noite por outro investigador do Porto, Altamiro da Costa.