Autor: Lusa / AO online
[Este ano de] 2007 é um ano de consolidação das finanças públicas", à custa da contenção da despesa e da melhoria da receita, afirmou Vítor Constâncio num almoço da Associação Comercial de Lisboa, recordando que nos dois últimos anos Portugal foi o país da União Europeia que mais reduziu o défice público.
"Mostrou-se que era possível fazer reformas em Portugal", acrescentou o governador, sublinhando a importância da reforma da segurança social.
Ainda não há muitos efeitos reais da turbulência financeira internacional em Portugal, afirmou Constâncio, mas o país precisa de "continuar no caminho de reformas estruturais e de consolidação das finanças públicas".
"Ainda há um percurso significativo a percorrer até atingir a consolidação", disse o mesmo responsável, lembrando que Portugal precisa de chegar a 2010 com um défice estrutural de 0,5 por cento do PIB.
É preciso apostar em reformas que "melhorem o ambiente de funcionamento das empresas, desde aspectos burocráticos até à justiça", aconselhou Constâncio.
Em declarações aos jornalistas, o governador voltou a desaconselhar uma descida de impostos nos próximos tempos em Portugal.
"É imprudente baixar impostos até 2010", altura em que as contas públicas devem estar em equilíbrio, afirmou.
"Mostrou-se que era possível fazer reformas em Portugal", acrescentou o governador, sublinhando a importância da reforma da segurança social.
Ainda não há muitos efeitos reais da turbulência financeira internacional em Portugal, afirmou Constâncio, mas o país precisa de "continuar no caminho de reformas estruturais e de consolidação das finanças públicas".
"Ainda há um percurso significativo a percorrer até atingir a consolidação", disse o mesmo responsável, lembrando que Portugal precisa de chegar a 2010 com um défice estrutural de 0,5 por cento do PIB.
É preciso apostar em reformas que "melhorem o ambiente de funcionamento das empresas, desde aspectos burocráticos até à justiça", aconselhou Constâncio.
Em declarações aos jornalistas, o governador voltou a desaconselhar uma descida de impostos nos próximos tempos em Portugal.
"É imprudente baixar impostos até 2010", altura em que as contas públicas devem estar em equilíbrio, afirmou.