Autor: Lusa / AO online
"Exercerei uma diplomacia na qual o Japão poderá contribuir para a paz mundial, consciente das suas responsabilidades, coerentes com a sua potência, e de conquistar a confiança do mundo", afirmou Fukuda no Parlamento, seis dias depois de ter sido investido na chefia do governo.
Fukuda, 71 anos, que oficialmente tomou posse quarta-feira passada, substituindo Shinzo Abe, que se demitiu em Setembro, insistiu que os navios militares japoneses têm que continuar a auxiliar a coligação no Afeganistão.
"Farei tudo o que estiver ao meu alcance para ganhar a confiança da população e dos membros do Parlamento a fim de prolongar a missão", prometeu.
Desde 2001, o Japão destacou navios e aviões no Oceano Índico para dar apoio logístico à coligação internacional dirigida pelos Estados Unidos, fiel aliado do Japão, país que fornece gratuitamente combustíveis aos navios aliados.
Mas a missão "antiterrorista", que simboliza a vontade de Tóquio de reforçar o seu papel diplomático e militar, terminará a 01 de Novembro se não for prolongada pelo Parlamento.
A oposição nipónica que ganhou o controlo do Senado em Julho jurou tudo fazer para impedir a sua renovação, condenando o envolvimento de um Japão pacifista em "guerras norte-americanas".
Esta missão naval "faz parte dos esforços conjuntos da comunidade internacional para impedir a proliferação de actividades terroristas, e serve os interesses nacionais do Japão, que depende fortemente das vias marítimas para a importação dos seus recursos", alegou Fukuda.
O primeiro-ministro reiterou o seu envolvimento na melhoria das relações entre o Japão e os seus vizinhos asiáticos, que se deterioraram gravemente sob o mandato do primeiro-ministro Junichiro Koizumi (2001-2006).
"Com a China, temos que contribuir em conjunto par a paz e estabilidade da Ásia, construindo relações mutuamente benéficas, baseadas nos nossos interesses estratégicos comuns", disse, prometendo, também "relações voltadas para o futuro" com a Coreia do Sul.
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