Autor: Lusa/AO online
"Preocupa-me o caso da Lusa em particular, mas também me preocupa a tendência a que se tem assistido de esvaziamento das funções do Estado nos Açores", afirmou Vasco Cordeiro.
Três jornalistas da delegaçao nos Açores da agência Lusa rescindiram amigavelmente o contrato com a empresa no final de outubro, estando a Lusa em “processo de preenchimento de vagas, nomeadamente do seu delegado”, de acordo com fonte da Direção de Informação da agência.
De acordo com o presidente do executivo açoriano, a situação de esvaziamento abrange várias áreas nos Açores como os “serviços de finanças, tribunais e aeroportos".
"[A situação] passa por um conjunto vastíssimo de áreas onde o denominador comum é o Estado abandonar as suas responsabilidades aqui na Região Autónoma dos Açores. Isso é mau do ponto de vista imediato, pelo impacto que tem nestes serviços e pelo impacto que tem naquilo que é a possibilidade dos açorianos poderem utilizar esses serviços, mas [também] é mau num sentido mais profundo que é a forma como Estado entende a sua relação com uma região autónoma", sublinhou Vasco Cordeiro.