Autor: Lusa /AO Online
Em nota de imprensa, a UGT/Açores disse ser “oportuno reivindicar a manutenção e o reforço das medidas de apoio à economia e ao emprego” devido ao “agravamento” da pandemia da covid-19 nos Açores e no resto do país.
Entre essas medidas, a UGT defende a “prorrogação dos programas de manutenção do emprego ao abrigo do apoio especial às empresas, designadamente no que diz respeito ao ‘lay-off’”.
A central sindical pretende uma “rápida implementação do PRR para “apoiar” e “recuperar o maior número de empresas e de empregos possível”.
A UGT/Açores quer ainda uma “aplicação criteriosa” do PRR e dos restantes fundos comunitários, investindo no “apoio às empresas” para não repetir os “erros do passado”.
“A UGT/Açores defende a necessidade urgente de se encetarem negociações junto do setor bancário para o prolongamento das moratórias junto das empresas e dos agentes económicos que se mostrem economicamente viáveis, geradores riqueza e emprego”, acrescentou a central sindical.
Segundo a UGT/Açores, aquelas reivindicações “tornam-se agora mais pertinentes e oportunas do que nunca”, devido aos dados preliminares do Censos 2021, que dão conta de uma quebra de população residente no arquipélago açoriano.
Os Açores registaram uma quebra de população residente de 4,1% desde 2011, segundo os dados preliminares dos Censos 2021, revelados a 28 de junho, com o concelho da Madalena, na ilha do Pico, a ser o único a registar crescimento (4,7%).
O arquipélago registou, nas últimas 24 horas, 55 casos de covid-19 e 47 recuperações, somando atualmente 541 casos ativos, revelou hoje a Autoridade Regional de Saúde.
A região soma 541 casos ativos, sendo 410 em São Miguel, 91 na Terceira, 13 em Santa Maria, 10 no Faial, oito em São Jorge, oito no Pico e um nas Flores.
O Conselho de Governo dos Açores alterou a matriz de avaliação da covid-19 e as ilhas de São Miguel e Terceira entram em baixo risco a partir das 00:00 de segunda-feira, revelou hoje o secretário regional da Saúde.