Autor: Lusa/AO Online
"Foi reforçada a presença policial Parlamento Provincial, na Câmara Municipal, nos tribunais, instalações militares, edifícios públicos e em algumas estações de metro", afirmou Bill Blair aos jornalistas na quarta-feira.
O responsável no entanto alertou os habitantes de Toronto que vão "verificar uma presença policial muito visível", com destaque para as próprias instalações da autarquia, a estação de metro da Union, e a Assembleia Legislativa do Ontário.
"Temos a responsabilidade de assegurar a segurança dos cidadãos ao sermos visíveis", acrescentou.
Também a primeira-ministra do Ontário, Kathleen Wynne, disse que os líderes dos três partidos com assento no parlamento (liberais, conservadores e novos democratas) assegurou que as autoridades canadianas estão a trabalhar "incansavelmente" para manterem seguras as pessoas.
"A província irá trabalhar em estreita colaboração com outras áreas governamentais, continuando a observar as ocorrências", afirmou a primeira-ministra.
Na manhã de quarta-feira, um homem armado com uma caçadeira de canos serrados alvejou um soldado que veio a falecer.
O alegado atirador conseguiu, depois, entrar no parlamento, mas a rápida intervenção da segurança, impediu mais vítimas.
O atirador foi abatido pelo sargento da guarda da Câmara dos Comuns, Kevin Vickers.
A imprensa canadiana relata a existência de dois ou três atiradores, tendo sido disparados cerca de meia centena de tiros.
O incidente ocorreu apenas dois dias depois de dois soldados canadianos terem sido atropelados - um deles mortalmente - no Quebeque, por um homem ligado aos 'jihadistas' islâmicos.
Calcula-se que existem no Canadá cerca de 550 mil portugueses estando a grande maioria localizada na província do Ontário.