Açoriano Oriental
Covid-19
Solidariedade nacional e europeia não chegou nos “piores momentos”, diz Líder do PPM/Açores

O líder do PPM/Açores, Paulo Estêvão, considerou hoje que a solidariedade nacional e europeia “não chegou nos piores momentos” da crise gerada pela pandemia de covid-19.

Solidariedade nacional e europeia não chegou nos “piores momentos”, diz Líder do PPM/Açores

Autor: Lusa /AO Online

“Esta crise trouxe, também, lições duras para o futuro. A solidariedade do Estado português e da União Europeia não chegou nos piores momentos desta crise, quando foi mais imprescindível e urgente”, afirmou Paulo Estêvão, que é também líder parlamentar do partido.

O dirigente usava da palavra na sessão solene comemorativa do Dia dos Açores, que este ano decorreu na sede da Assembleia Legislativa Regional, na Horta, ilha do Faial, com poucos convidados.

O Dia dos Açores foi instituído pelo parlamento regional em 1980, visando “comemorar a açorianidade e a autonomia do arquipélago”.

Coincide com a segunda-feira do Espírito Santo, a principal festividade do povo açoriano.

O líder do PPM referiu, na sua intervenção, que “da próxima vez – e existe sempre uma próxima vez – a autonomia e capacidade de resposta têm de ser incomparavelmente superiores”.

“Temos de ter um fundo autonómico reservado para enfrentar crises económicas ou catástrofes naturais de grande dimensão. Temos de ter maior capacidade de resposta instalada. A existência de uma verdadeira autonomia pressupõe uma grande independência de meios. E isso ainda não temos. Mas vamos ter”, frisou.

De acordo com Paulo Estêvão, os Açores têm de “ter a capacidade de decidir livremente a respeito da segurança das populações”, sendo que “nunca mais critérios administrativos ou de soberania se poderão sobrepor ao dever sagrado de salvar vidas açorianas”.

Para o dirigente do PPM, a reforma autonómica “é uma urgência” e promover o crescimento económico “é uma matéria inadiável”, sendo que “acabar com as profundas e inaceitáveis desigualdades sociais que caracterizam a sociedade é a missão”, a par de “manter a união de todas as ilhas dos Açores como um imperativo”.

“Juntos somos mais fortes. A profunda solidariedade que une todos os açorianos é a nossa força motriz. A razão de ser o que somos e muito do que queremos ser”, concluiu.

Pela primeira vez na história de 45 anos de autonomia, os oito partidos com assento parlamentar usaram da palavra, quando habitualmente apenas o presidente do parlamento e o chefe do executivo açoriano o podiam fazer na sessão solene.

Este ano, devido ao formato reduzido imposto pela covid-19, não houve lugar à imposição de condecorações.



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