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Rio aponta melhoria de resultados eleitorais como desafio para Montenegro

O presidente cessante do PSD, Rui Rio, elegeu hoje como um dos desafios do próximo líder, Luís Montenegro, melhorar os resultados eleitorais do partido e indicou que se vai afastar da vida política, já tendo um “trajeto muito comprido”.

 Rio aponta melhoria de resultados eleitorais como desafio para Montenegro

Autor: Lusa /AO Online

Em declarações aos jornalistas à chegada ao 40.º Congresso do PSD, que decorre entre hoje e domingo no Pavilhão Rosa Mota, no Porto, Rui Rio indiciou que a transição da liderança para o novo presidente foi pacífica.

“Da minha parte fiz o que acho que devo fazer e que disse que ia fazer. No dia 01 de fevereiro era o presidente do partido em ‘full time’, no dia 15 era um bocadinho menos, no dia 20 menos, em março menos e fui aterrando ligeiramente”, apontou, considerando que “nunca houve uma ausência, um vazio, foi gerido com calma”.

Quanto a Luís Montenegro, “também geriu bem”, defendeu.

Sobre os desafios eleitorais que o líder eleito terá pela frente, Rio defendeu que nas eleições para o “Parlamento Europeu convém melhorar um bocadinho" e nas legislativas "também convém melhorar”.

“Eu não ganhei e o PSD quer ganhar, esperemos que sim”, salientou, realçando no entanto que nas últimas eleições autárquicas os sociais-democratas ficaram “à frente do PS” e recuperaram “praticamente metade do que tínhamos de atraso”.

E “se repetir [os resultados na] Madeira também dá, os Açores também dá”, acrescentou.

Questionado se a política fica mesmo de fora da sua vida daqui para a frente, Rui respondeu: “Acho que sim. Já fui muita coisa, já tenho um trajeto muito comprido”.

Mas indicou que ainda estará presente no parlamento aquando do debate sobre o estado da Nação, no dia 20 de julho.

E indicou que sai de consciência tranquila: “Isso saio, porque é que eu não havia de ter a consciência tranquila?”.

O presidente cessante do PSD não quis adiantar aos jornalistas o que iria dizer a Luís Montenegro, momentos antes de os dois se encontrarem nos bastidores antes de entrarem junto no Congresso, mas recusou a ideia de desunião.

“Nunca me viu fazer isso”, respondeu o ainda líder do PSD.


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