PSD/Açores destaca reforço de 170 professores na região nos últimos dois anos

A deputada do PSD/Açores Délia Melo considerou que o novo ano letivo na região arrancou com “normalidade”, destacando o reforço de 170 professores em dois anos, e acusou o PS de "críticas infundadas”.



“Temos atualmente mais 170 professores em atividade letiva em relação àquilo que havia no último ano letivo da responsabilidade do governo do PS [2020-2021]. Estamos a falar de um número considerável”, afirmou a deputada social-democrata, à margem de uma visita à Escola Básica e Secundária Tomás de Borba, em Angra do Heroísmo.

O executivo açoriano da coligação PSD/CDS-PP/PPM tomou posse em novembro de 2020, depois de 24 anos de governação do PS.

Na segunda-feira, primeiro dia de aulas nos Açores, o deputado socialista Carlos Silva criticou a “desorganização total” no arranque no ano letivo na região, alertando para a “indefinição sobre o número de professores” em várias ilhas e para os “problemas com a implementação” dos manuais digitais.

Délia Melo considerou, no entanto, que o arranque do ano letivo “decorreu com a normalidade que era expectável”, acusando o PS de apresentar “críticas infundadas”.

“Há sempre uma ou outra situação que carece de correção, mas é normal no início de cada ano letivo. Há algumas situações pontuais e outras que serão colmatadas e ultrapassadas ao longo do ano, mas no cômputo geral o que verificamos é que este arranque decorreu com melhorias significativas em relação ao que acontecia no passado”, apontou.

A deputada destacou a entrada para os quadros das escolas de 400 professores e 600 trabalhadores da ação educativa, desde que o atual executivo tomou posse, bem como a redução do número de alunos por turma, que considerou fundamental para o aumento do sucesso escolar.

Na quarta-feira, o Sindicato Democrático dos Professores dos Açores (SDPA) alertou para um "agravamento" da falta de docentes em várias disciplinas e diferentes ilhas, incluindo nos estabelecimentos de ensino dos maiores centros urbanos.

Questionada sobre o alerta do sindicato, Délia Melo admitiu que há falta de docentes, mas responsabilizou os anteriores governos.

“É uma realidade incontornável e que não vamos conseguir resolver num ano, nem em dois, mas isso é fruto daquilo que foi um desinvestimento ao longo de todos estes anos do governo do PS, que esteve em funções governativas durante 24 anos e que nunca acautelou esta situação, apesar de todos os alertas que foram dados”, acusou.

A deputada social-democrata disse que o atual executivo açoriano “assim que tomou posse começou a trabalhar no sentido de inverter esta situação, mas os frutos não são visíveis de um dia para o outro, porque não se formam professores em tão pouco tempo”.

Quanto à implementação dos manuais escolares digitais, cujo processo foi também alvo de críticas, a deputada alegou que o Governo Regional “tratou de tudo atempadamente para que nada falhasse”.

“Até ao final desta semana, a primeira semana de aulas, os alunos ficam todos com o equipamento e prontos para arrancarem em pleno com este novo projeto”, assegurou.


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