Açoriano Oriental
PS/Madeira diz que região autónoma não pode continuar refém de políticas do passado

O líder do PS/Madeira, Sérgio Gonçalves, disse hoje que a região autónoma não pode continuar “refém de políticas do passado” e acusou o Governo Regional (PSD/CDS-PP) de não ter apresentado uma “única medida estruturante” desde 2015.

PS/Madeira diz que região autónoma não pode continuar refém de políticas do passado

Autor: Lusa /AO Online

“Se continuarmos a persistir nas mesmas políticas, teremos sempre os mesmos resultados do passado”, alertou.

Sérgio Gonçalves falava na abertura da I Convenção dos Estados Gerais do PS/Madeira, que decorre no Funchal, na qual estão em debate dois temas – a Economia e a Saúde –, contando com a participação de diversos especialistas nestes setores e uma assistência de cerca de 200 pessoas.

“Nós não podemos continuar dependentes de um Governo Regional que, ao longo dos últimos sete anos [sob a liderança do social-democrata Miguel Albuquerque], não foi capaz de apresentar uma única medida estruturante”, declarou o presidente do PS/Madeira, o maior partido da oposição regional.

Sérgio Gonçalves acusou o executivo de ter colocado a Madeira na “cauda do país” e apontou como exemplo o facto de a região autónoma apresentar a “maior taxa de risco de pobreza e exclusão social, a mais elevada taxa de desemprego, os mais baixos rendimentos médios e o menor poder de compra”.

O líder socialista defende uma alteração do modelo de desenvolvimento e um novo governo que utilize a autonomia para melhorar a qualidade de vida dos residentes no arquipélago, nomeadamente através da redução dos impostos, com a aplicação do diferencial fiscal de 30% autorizado por lei.

Sérgio Gonçalves criticou, por outro lado, as “obras megalómanas” anunciadas pelo executivo madeirense, como a ampliação do porto do Funchal e a construção de um túnel rodoviário entre as zonas leste e oeste da cidade.

“Como é possível dizer que isso [a redução dos impostos] coloca em causa a sustentabilidade das contas públicas, quando ao mesmo tempo anunciamos túneis de ponta a ponta do Funchal sem projetos de viabilidade económica e quando se anuncia o prolongamento da Pontinha, numa obra que vai custar 150 a 200 milhões de euros?”, questionou.



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