Autor: Lusa/AO online
O prémio nacional visa distinguir, de dois em dois anos, um livro de poesia, no âmbito de uma parceria, com sede em Coimbra, que envolve diversas entidades e o próprio António Vilhena, enquanto dinamizador da Tertúlia Memória e Literatura, que decorre uma vez por mês no espaço BE Poetry, na Baixa da cidade.
Segundo o poeta, que é também vereador do PS na Câmara Municipal de Coimbra, o Prémio de Poesia Natália Correia é uma iniciativa conjunta da Sociedade Portuguesa de Autores, Casino da Figueira da Foz, Diário de Coimbra, BE Poetry e Tertúlia Memória e Literatura.
“Natália tinha uma grande relação com a cidade de Coimbra”, disse o amigo da poetisa, falecida há 20 anos, autora do prefácio do livro “A Eterna Paixão De Nunca Estar Contente”, que Vilhena publicou em 1991.
A confirmar a ligação afetiva de Natália a Coimbra, realçou a admiração que ela tinha pelos intelectuais da chamada "Geração de 70", do século XIX, em especial pelo seu conterrâneo Antero de Quental, nascido, como ela, na ilha açoriana de S. Miguel.
Na sexta-feira à noite, a tertúlia moderada por António Vilhena, no BE Poetry, foi subordinada ao tema “Lembrar Natália Correia vinte anos depois da sua morte” e contou com a presença do escritor Fernando Dacosta, amigo da autora do poema “Romance de D. Pedro e D. Inês”, duas figuras míticas da história medieval de Coimbra.
-
Ligação Terceira - Zurique tem “sentido estratégico” para os Açores
-
Crise no Médio Oriente relançou importância da base das Lajes
-
Cultura e Social
Samuel Guimarães no Centro de Artes Contemporâneas