Autor: Lusa/AO online
A frota residente no porto da costa Norte da ilha de São Miguel aumentou de 65 para 85 embarcações, algumas das quais já cabinadas e de maior dimensão, que são obrigadas a operar no porto de Ponta Delgada, explicou o presidente da organização de pescadores.
Liberato Fernandes falava aos jornalistas, depois de se ter reunido com o subsecretário açoriano das Pescas no porto da vila de Rabo de Peixe, uma estrutura de construção recente, mas que está a “rebentar pelas costuras”.
“Existem situações que são mesmo aflitivas”, alertou o dirigente associativo, ao explicar que, com ondulação de três a quatro metros e uma maré viva, “não podem estar barcos encostados ao cais nem estacionados” em terra.
Segundo Liberato Fernandes, a solução poderá passar pela construção de um contra-molhe para permitir criar uma “excelente baía” no interior do porto, o que aumentava, ainda, a área de trabalho em seco.
Admitiu, porém, que esta obra “precisa de estudos” e de vários anos para ser realizada, o que obriga, entretanto, a uma solução provisória para aumentar a capacidade de estacionamento de barcos de pesca em terra.
“Não existe alternativa para o Governo que não seja fazer um contra-molhe e isso respondendo às próprias preocupações dos pescadores”, afirmou o presidente da “Porto de Abrigo”.
Adiantou, também, que em causa está um porto com cerca de 500 pescadores e que tem uma forte actividade ligada à pesca, como fábricas, comerciantes e exportadores de pescado.
“Neste momento, a maior comunidade de pescadores dos Açores, que tem um indústria ligada à pesca elevada, tem um porto que precisa de ser desenvolvido, até pela sua importância económica”, alegou Liberato Fernandes.
Após a visita à estrutura portuária, o subsecretário regional do sector adiantou aos jornalistas que o Governo pretende “melhorar as condições de trabalho” dos pescadores.
“Com o programa de renovação da frota do Governo Regional, têm-se construído embarcações maiores cabinadas”, explicou Marcelo Pamplona.
Considerou, porém, não se pode construir um porto que não seja adequado às condições geográficas do local e que o porto de Rabo de Peixe, por estar virado a Norte, está “muito mais exposto” à forte ondulação.
Quanto ao molhe de protecção, cabe à empresa especializada ver se é possível a sua construção, com o objectivo de melhorar as condições de operacionalidade do porto, disse.
O porto de Rabo de Peixe, que começou a ser construído em 1997, já recebeu vários investimentos em infra-estruturas de apoio, como casas de aprestos para pescadores, novos acessos, redes de abastecimento de energia, água e sistema contra incêndios.
Liberato Fernandes falava aos jornalistas, depois de se ter reunido com o subsecretário açoriano das Pescas no porto da vila de Rabo de Peixe, uma estrutura de construção recente, mas que está a “rebentar pelas costuras”.
“Existem situações que são mesmo aflitivas”, alertou o dirigente associativo, ao explicar que, com ondulação de três a quatro metros e uma maré viva, “não podem estar barcos encostados ao cais nem estacionados” em terra.
Segundo Liberato Fernandes, a solução poderá passar pela construção de um contra-molhe para permitir criar uma “excelente baía” no interior do porto, o que aumentava, ainda, a área de trabalho em seco.
Admitiu, porém, que esta obra “precisa de estudos” e de vários anos para ser realizada, o que obriga, entretanto, a uma solução provisória para aumentar a capacidade de estacionamento de barcos de pesca em terra.
“Não existe alternativa para o Governo que não seja fazer um contra-molhe e isso respondendo às próprias preocupações dos pescadores”, afirmou o presidente da “Porto de Abrigo”.
Adiantou, também, que em causa está um porto com cerca de 500 pescadores e que tem uma forte actividade ligada à pesca, como fábricas, comerciantes e exportadores de pescado.
“Neste momento, a maior comunidade de pescadores dos Açores, que tem um indústria ligada à pesca elevada, tem um porto que precisa de ser desenvolvido, até pela sua importância económica”, alegou Liberato Fernandes.
Após a visita à estrutura portuária, o subsecretário regional do sector adiantou aos jornalistas que o Governo pretende “melhorar as condições de trabalho” dos pescadores.
“Com o programa de renovação da frota do Governo Regional, têm-se construído embarcações maiores cabinadas”, explicou Marcelo Pamplona.
Considerou, porém, não se pode construir um porto que não seja adequado às condições geográficas do local e que o porto de Rabo de Peixe, por estar virado a Norte, está “muito mais exposto” à forte ondulação.
Quanto ao molhe de protecção, cabe à empresa especializada ver se é possível a sua construção, com o objectivo de melhorar as condições de operacionalidade do porto, disse.
O porto de Rabo de Peixe, que começou a ser construído em 1997, já recebeu vários investimentos em infra-estruturas de apoio, como casas de aprestos para pescadores, novos acessos, redes de abastecimento de energia, água e sistema contra incêndios.