Autor: Lusa/AO
Falando na sessão solene comemorativa dos 50 anos da erupção dos Capelinhos, que teve início a 27 de Setembro de 1957 na ilha do Faial, Carlos César recordou o trabalho desenvolvido, na altura, pelos senadores John Pastore, de Rhode Island, e John Kennedy, de Massachusetts no apoio aos desalojados.
Foram aqueles dois senadores que conseguiram fazer aprovar no Senado dos Estados Unidos, o "Azoream Refugee Act", uma medida de excepção à emigração, que permitiu abrir as portas à entrada de milhares de açorianos naquele país.
Carlos César entende que "não é ingratidão" para com a pátria, "nem excesso de gratidão" para com os Estados Unidos, destacar a "atenção e a generosidade de um país amigo", que face às consequências da crise dos Capelinhos, substituíu-se à "incapacidade do nosso próprio país".
O chefe do Executivo açoriano recordou a pronta resposta do Governo Regional à reconstrução dos estragos provocados pelo terramoto de 1998 na ilha do Faial para afirmar que actualmente, a Região tem capacidade para enfrentar sozinha as catástrofes naturais.
"No caso desta última crise sísmica, que atingiu sobretudo o Faial e o Pico, não obstante a perda de vidas, poderemos assinalar no próximo ano o 10º aniversário da sua ocorrência, lembrando a concretização de tantas e tantas obras impulsionadas pelo Governo da nossa Autonomia", frisou.
Durante a sessão solene, Carlos César recebeu das mãos do representante do embaixador dos Estados Unidos em Portugal, uma cópia do decreto de 2 de Setembro de 1958 que autorizou a emigração de açorianos para aquele país.
Na ocasião foi também lançado um "livro de prestígio" sobre o Vulcão, intitulado "Vulcão dos Capelinhos - Memórias 1957/2007", da autoria do vulcanólogo Victor Hugo Forjaz, editado pelo Observatório Vulcanológico e Geotérmico dos Açores.
A cerimónia integrou ainda o lançamento da medalha comemorativa dos 50 anos da erupção e de uma colecção de selos alusivos à efeméride.
O Vulcão dos Capelinhos, uma erupção nascida no mar a apenas 1 km da costa, destruiu centenas de moradias e cobriu de cinzas os campos de cultivo que serviam de ganha-pão para muitas famílias.
Estima-se que a ilha do Faial tenha perdido metade dos cerca de 30 mil habitantes que possuía há 50 anos, devido à grande vaga de emigrantes que abandonou a ilha à procura de melhor sorte no outro lado do Atlântico.
Foram aqueles dois senadores que conseguiram fazer aprovar no Senado dos Estados Unidos, o "Azoream Refugee Act", uma medida de excepção à emigração, que permitiu abrir as portas à entrada de milhares de açorianos naquele país.
Carlos César entende que "não é ingratidão" para com a pátria, "nem excesso de gratidão" para com os Estados Unidos, destacar a "atenção e a generosidade de um país amigo", que face às consequências da crise dos Capelinhos, substituíu-se à "incapacidade do nosso próprio país".
O chefe do Executivo açoriano recordou a pronta resposta do Governo Regional à reconstrução dos estragos provocados pelo terramoto de 1998 na ilha do Faial para afirmar que actualmente, a Região tem capacidade para enfrentar sozinha as catástrofes naturais.
"No caso desta última crise sísmica, que atingiu sobretudo o Faial e o Pico, não obstante a perda de vidas, poderemos assinalar no próximo ano o 10º aniversário da sua ocorrência, lembrando a concretização de tantas e tantas obras impulsionadas pelo Governo da nossa Autonomia", frisou.
Durante a sessão solene, Carlos César recebeu das mãos do representante do embaixador dos Estados Unidos em Portugal, uma cópia do decreto de 2 de Setembro de 1958 que autorizou a emigração de açorianos para aquele país.
Na ocasião foi também lançado um "livro de prestígio" sobre o Vulcão, intitulado "Vulcão dos Capelinhos - Memórias 1957/2007", da autoria do vulcanólogo Victor Hugo Forjaz, editado pelo Observatório Vulcanológico e Geotérmico dos Açores.
A cerimónia integrou ainda o lançamento da medalha comemorativa dos 50 anos da erupção e de uma colecção de selos alusivos à efeméride.
O Vulcão dos Capelinhos, uma erupção nascida no mar a apenas 1 km da costa, destruiu centenas de moradias e cobriu de cinzas os campos de cultivo que serviam de ganha-pão para muitas famílias.
Estima-se que a ilha do Faial tenha perdido metade dos cerca de 30 mil habitantes que possuía há 50 anos, devido à grande vaga de emigrantes que abandonou a ilha à procura de melhor sorte no outro lado do Atlântico.