Autor: Lusa/AO online
"Nada nos impedirá de formar um novo governo", adiantou o ministro Bright Matonga, corroborando declarações surgidas quarta-feira na imprensa.
"Temos que seguir em frente, temos de ter a certeza de que o Zimbabué vai recuperar o seu estatuto, temos de nos concentrar na economia", disse Matonga, em entrevista à rádio pública SA FM.
Quarta-feira, Mugabe afirmou que vai formar um governo no Zimbabué apesar da ausência de um acordo de partilha do poder com a oposição.
"Em breve iremos nomear um governo", garantiu o Presidente ao diário estatal zimbabueano Herald, um dia depois da sessão inaugural do Parlamento, onde Mugabe foi apupado pelos parlamentares do Movimento para a Mudança Democrática (MDC).
"Aparentemente, o MDC não quer fazer parte [do governo]", adiantou o Presidente eleito numa segunda volta eleitoral contestada e na ausência do seu rival do MDC, Morgan Tsvangirai, que ganhou a primeira volta.
De imediato, as duas formações da oposição do Zimbabué recusaram participar num governo formado por Robert Mugabe enquanto as negociações para a partilha de poder não estiverem concluídas.
"É evidente que se [Mugabe] quer anunciar um novo governo isso será considerado uma declaração de guerra contra o povo", afirmou Nelson Chamisa, porta-voz do MDC.
Mugabe "pensa que nos está a pressionar quando diz que vai formar um governo em breve. Mas nós recusamos qualquer participação num governo que seja em benefício pessoal", afirmou Chamisa.
"Temos o tempo do nosso lado, temos o povo connosco", advertiu.
A facção dissidente do MDC que, com os seus 10 deputados eleitos, pode fazer maioria no Parlamento com o MDC ou, aliando-se à União Nacional Africana-Frente Patriótica (ZANU-PF), manter maioritário o partido de Mugabe, recusou também fazer parte do governo, apesar de ter havido um acordo, numa primeira fase, com o chefe de Estado, durante as negociações.
Dos 210 deputados, 100 pertencem ao MDC, 99 à ZANU-PF e 10 à facção dissidente do MDC, havendo ainda um independente.
"O que nós esperamos é a conclusão do diálogo e a formação de um governo de transição com Mugabe e Tsvangirai", disse o porta-voz da facção dissidente do MDC, Edwin Mushoriwa.
"Temos que seguir em frente, temos de ter a certeza de que o Zimbabué vai recuperar o seu estatuto, temos de nos concentrar na economia", disse Matonga, em entrevista à rádio pública SA FM.
Quarta-feira, Mugabe afirmou que vai formar um governo no Zimbabué apesar da ausência de um acordo de partilha do poder com a oposição.
"Em breve iremos nomear um governo", garantiu o Presidente ao diário estatal zimbabueano Herald, um dia depois da sessão inaugural do Parlamento, onde Mugabe foi apupado pelos parlamentares do Movimento para a Mudança Democrática (MDC).
"Aparentemente, o MDC não quer fazer parte [do governo]", adiantou o Presidente eleito numa segunda volta eleitoral contestada e na ausência do seu rival do MDC, Morgan Tsvangirai, que ganhou a primeira volta.
De imediato, as duas formações da oposição do Zimbabué recusaram participar num governo formado por Robert Mugabe enquanto as negociações para a partilha de poder não estiverem concluídas.
"É evidente que se [Mugabe] quer anunciar um novo governo isso será considerado uma declaração de guerra contra o povo", afirmou Nelson Chamisa, porta-voz do MDC.
Mugabe "pensa que nos está a pressionar quando diz que vai formar um governo em breve. Mas nós recusamos qualquer participação num governo que seja em benefício pessoal", afirmou Chamisa.
"Temos o tempo do nosso lado, temos o povo connosco", advertiu.
A facção dissidente do MDC que, com os seus 10 deputados eleitos, pode fazer maioria no Parlamento com o MDC ou, aliando-se à União Nacional Africana-Frente Patriótica (ZANU-PF), manter maioritário o partido de Mugabe, recusou também fazer parte do governo, apesar de ter havido um acordo, numa primeira fase, com o chefe de Estado, durante as negociações.
Dos 210 deputados, 100 pertencem ao MDC, 99 à ZANU-PF e 10 à facção dissidente do MDC, havendo ainda um independente.
"O que nós esperamos é a conclusão do diálogo e a formação de um governo de transição com Mugabe e Tsvangirai", disse o porta-voz da facção dissidente do MDC, Edwin Mushoriwa.