Autor: Lusa/AO Online
“Sobre depoimentos recebidos pela CI e que configurem possíveis situações não prescritas pela lei portuguesa, as mesmas serão sempre enviadas diretamente para o MP e Polícia Judiciária, quando exista já nesta instância queixa anteriormente reportada”, adiantou a CI, acrescentando que, “neste momento, quatro já foram consideradas ‘arquivadas’ pelo MP”.
Em comunicado, a organização sublinhou ainda que se mantém “atenta” aos testemunhos recebidos. O último balanço foi feito no passado dia 30 de junho indicando, na altura, que tinham sido validados 338 inquéritos e encaminhado 17 casos para o MP.
Sobre o caso noticiado pelo jornal Observador, que dá conta de que o atual cardeal patriarca de Lisboa, Manuel Clemente, “teve conhecimento de uma denúncia de abusos sexuais de menores relativa a um sacerdote do Patriarcado e chegou mesmo a encontrar-se pessoalmente com a vítima, mas optou por não comunicar o caso às autoridades civis e por manter o padre no ativo com funções de capelania”, a CI evitou alongar-se em comentários.
“A CI não revela nomes de
alegados abusadores, de vítimas que pedem o anonimato e/ou possíveis
locais de ocorrência de tais atos, sendo que apenas o fará em adenda
específica, no final do trabalho, para o Ministério Público e
Conferência Episcopal Portuguesa”, justificou, assegurando guardar
sigilo dos dados recebidos até à data.
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