Autor: Lusa
“Não confio nada nesses dados”, declarou o governante madeirense, para logo acrescentar: “É uma análise que não leva em linha de conta aquilo que são as consequências que nós herdámos da Madeira antiga e não reflete aquilo que é o mercado e a sociedade ativa na Madeira”.
O líder do executivo, de coligação PSD/CDS-PP, considera que a situação do arquipélago antes da autonomia, com reformas “baixíssimas” e pessoas a viver “muito mal”, surge agora nos dados estatísticos “como se fosse generalista”, quando, segundo disse, “isso não reflete a realidade da sociedade”.
O Instituto Nacional de Estatística revelou hoje que, de acordo com o Inquérito às Condições de Vida e Rendimentos, o número de pessoas em risco de pobreza era de 16,4% em 2021, menos dois pontos percentuais (p.p.) do que em 2020, tendo, no entanto, aumentado na região do Algarve (mais 0,5 p.p.) e nas regiões autónomas (mais 3,2 p.p. na Região Autónoma dos Açores e mais 1,7 p.p. na Região Autónoma da Madeira).
"Enquanto a taxa de risco de pobreza na Área Metropolitana de Lisboa era substancialmente inferior ao valor nacional - 10,4%, ou seja, menos 6,0 p.p. do que a taxa de risco de pobreza nacional -, o Algarve e as regiões autónomas dos Açores e da Madeira registavam taxas de risco de pobreza de 22,1%, 25,1% e 25,9%, respetivamente, bastante superiores ao valor nacional", segundo os dados.
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