“Nós, neste momento, vamos reunir o Conselho Regional no dia 20 [de novembro] e vamos decidir se vamos em coligação. Em princípio vamos em coligação com o nosso parceiro de Governo e, obviamente, a ideia será a postura de sempre”, afirmou Miguel Albuquerque, em declarações à agência Lusa.

“Que é que os deputados eleitos pela Madeira ponham em primeiro lugar a defesa dos interesses da região e da população da região. Será esse basicamente o nosso ideário”, reforçou o líder do PSD e presidente do Governo Regional desde 2015.

Miguel Albuquerque falava à margem da cerimónia de assinatura de um conjunto de protocolos com uma empresa de telecomunicações, que decorreu na Câmara Municipal do Funchal.

Questionado sobre o motivo da decisão, uma vez que o PSD/Madeira costuma concorrer sozinho às eleições nacionais, o líder regional frisou que a conjuntura mudou.

“Nós neste momento estamos coligados no Governo Regional, estamos coligados nas principais câmaras, designadamente na Câmara do Funchal e, obviamente, temos um projeto de defesa comum da Madeira que deve ser consubstanciada numa lista para a Assembleia nacional”, justificou.

Quanto à elaboração da lista conjunta, Miguel Albuquerque, referiu que a decisão de coligação será tomada primeiro em Conselho Regional, seguindo-se depois a fase de negociação com os centristas.

Nas últimas legislativas, em 2019, foram eleitos à Assembleia da República pelo círculo da Madeira os deputados Sérgio Marques, Sara Madruga da Costa e Paulo Neves.

A 30 de janeiro de 2022 realizam-se novamente eleições legislativas, na sequência da dissolução da Assembleia da República por parte do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.