Açoriano Oriental
Líder do PSD/Açores diz que há camas na saúde vazias por falta de profissionais

O líder do PSD/Açores denunciou, esta terça-feira, que existem 16 camas dos cuidados continuados na ilha de São Miguel por ocupar devido à “falta de assistentes operacionais e enfermeiros”, revindicando a admissão dos profissionais necessários.

Líder do PSD/Açores diz que há camas na saúde vazias por falta de profissionais

Autor: Lusa/AO Online

Alexandre Gaudêncio estima que nos centros de saúde da Ribeira Grande e de Vila Franca do Campo, onde esta situação foi identificada, sejam necessários mais 30 enfermeiros em 2019 para fazer face às necessidades dos cuidados continuados e outros projetos que a Unidade de Saúde da Ilha de São Miguel pretende implementar.

O presidente dos sociais-democratas açorianos, que se reuniu com o conselho de administração da Unidade de Saúde da Ilha de São Miguel, acompanhado de deputados da sua bancada parlamentar, adiantou que foi ainda confrontado no terreno, no âmbito de uma visita a um lar de idosos, com uma lista de espera de “mais de 100 pessoas”.

“Existe esta oferta por parte da Unidade de Saúde da Ilha de São Miguel, mas não há pessoal para fazer face às necessidades, o que cria um efeito de bola de neve, porque há muito doentes no hospital de Ponta Delgada que tiveram alta clínica, mas que não podem ocupar estas camas dos cuidados continuados por lacunas de profissionais”, frisou o dirigente do PSD/Açores.

Alexandre Gaudêncio sinalizou que ainda existem 16 mil pessoas em São Miguel sem acesso a médico de família, cenário que gostaria de ver ultrapassado por parte do Governo dos Açores.

O líder do PSD/Açores já anunciou que caso venha a ser eleito presidente do Governo dos Açores, nas regionais de 2020, vai proceder a uma reforma do Serviço Regional de Saúde (SRS), "refém dos erros cometidos" pela governação socialista.

O dirigente disse ainda que os açorianos estão a ser confrontados com "enormes dificuldades" no acesso aos cuidados de saúde.

O líder dos sociais-democratas preconiza a proximidade dos serviços de saúde visando rentabilizar as instalações, "não obrigando os açorianos a deslocarem-se para outras áreas fora da sua residência".

Manifestando-se contra o "desmantelamento de muitos centros de saúde" para concentrar nos hospitais os exames de diagnóstico, Alexandre Gaudêncio pretende dotar aquelas estruturas com equipamentos e meios humanos, tendo em vista "voltar a dar dignidade às pessoas".


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