Autor: Lusa/AO Online
De visita à ilha do Faial, o recém-eleito líder do CDS-PP apresentou cumprimentos à Assembleia Legislativa Regional dos Açores em nome de um partido que "pretende ser uma lufada de ar fresco na política (…) e que está disponível para projetar no futuro soluções concretas que mobilizem a sociedade açoriana”.
Em declarações aos jornalistas, o dirigente centrista disse ter-se reunido com o presidente da estrutura regional, Artur Lima, e com o presidente da Câmara Municipal de Velas, em São Jorge, Luís Silveira, que apoiou formalmente o candidato João Almeida para a liderança nacional e que apresentou, em março de 2019, candidatura à liderança regional.
Aproveitou a ocasião para reafirmar que “este é o momento de o CDS se mostrar unido, de apresentar uma proposta política consolidada em torno de todos os seus militantes, em primeiro lugar, para elevar os padrões de vida dos açorianos”.
Sobre a reunião, afirmou que foi “selado um compromisso” de que irão trabalhar “todos no mesmo sentido (…), empenhados em que o CDS reforce a sua participação e consiga alavancar os resultados eleitorais”, quer nas eleições regionais, quer nas autárquicas.
“Da minha parte, enquanto líder do partido a nível nacional, podem contar com presença, com assiduidade, com disponibilidade, com todo o apoio necessário para estar ilha a ilha, fazer uma campanha pela positiva, com respostas para os problemas dos açorianos”, assegurou.
Francisco Rodrigues dos Santos destacou ainda “medidas estruturais do programa político do CDS que muito têm ajudado a coesão social nos Açores”, como a isenção de pagamento de creches para as famílias mais carenciadas, o reconhecimento do mérito, com prémios para estudantes açorianos que ingressem no ensino superior e a “defesa da vida, da dignidade humana”, referindo-se a mais apoios à saúde, nomeadamente em cuidados paliativos, e na luta contra a eutanásia.
“O CDS é um partido pela vida, onde o Estado tem um papel cuidador, que promove os apoios sociais, os apoios ao domicílio, mas também uma rede de cuidados paliativos que, neste momento, só abrange 30% dos portugueses. É por essa razão que o CDS é fundamentalmente contra a eutanásia, que significaria um retrocesso civilizacional e a sociedade açoriana estará comprometida, ao leme deste debate, em que o CDS será o partido dos Açores que tem uma posição fundamentalmente contra um Estado que mata, em vez de ter a oportunidade de apoiar os mais débeis, os mais frágeis, os que estão doentes”.
Francisco Rodrigues dos Santos concluiu por isso que “o CDS é a única alternativa para quem acredita nos valores da democracia cristã”.