IL diz que Costa “tem feito de tudo” para não se acreditar que legislatura chega ao fim

O presidente da Comissão Executiva da Iniciativa Liberal (IL) afirmou hoje que o primeiro-ministro “tem feito tudo” para não se acreditar que o Governo cumprirá a legislatura e tem-se mostrado incapaz de gerir o seu próprio executivo.



“Quem tem feito tudo para que não acreditemos nisso é o próprio secretário-geral do PS e o Governo no seu conjunto. Nós temos uma sucessão de eventos que provam a incapacidade de António Costa de gerir o seu próprio Governo”, respondeu à Lusa Rui Rocha, em Arouca, distrito de Aveiro, quando confrontado com afirmações do primeiro-ministro.

António Costa assegurou no sábado, em Viseu, numa ação do PS que, apesar da ansiedade de “muita gente” e mesmo que os “músculos” lhe doam durante o percurso, vai chegar ao fim da “maratona” da legislatura em 2026.

Mas para Rui Rocha “o Governo está completamente esgotado”.

“Foram já 13 governantes em menos de um ano que abandonaram o Governo. Já não é só a perda de governantes, agora também o Governo perde secretarias de Estado, foi o que aconteceu com a Secretaria de Estado da Agricultura, que foi, enfim, perdeu-se no meio deste processo de absoluta intranquilidade da gestão governativa e a isso soma-se a um conjunto de políticas que, na avaliação da Iniciativa Liberal, são políticas nocivas para o país”, afirmou o líder da IL.

Rui Rocha salientou que Portugal é um “país estagnado economicamente”, que tem “uma natalidade que é uma bomba relógio” e que “isso são tudo sinais de uma incapacidade de António Costa de gerir o país, de trazer riqueza para o país, trazer desenvolvimento”.

Para o líder da IL o tempo de António Costa acabou: “Se António Costa se quer perpetuar no poder, se entende que tem condições para chegar ao fim da legislatura, a nossa avaliação é diferente”.

“Entendemos que já não há condições para António Costa governar Portugal. Cada dia que governa Portugal é um dia pior para os portugueses”, finalizou.



PUB

Premium

João Dâmaso Moniz é diretor-geral da Escola Profissional da Ribeira Grande. Foi neste contexto que liderou a lista única, com várias escolas, candidata à Associação de Escolas Profissionais dos Açores, tendo sido eleito presidente da direção da AEPA no passado dia 12 de dezembro para os próximos três anos. Em entrevista ao Açoriano Oriental, João Dâmaso Moniz fala dos desafios que se colocam atualmente ao ensino profissional nos Açores.