Açoriano Oriental
IL/Açores mais tranquila após reunião sobre futuro da SATA

O líder da Iniciativa Liberal (IL)/Açores, Nuno Barata, considerou que os partidos com assento parlamentar saíram “um pouco mais tranquilos” em relação ao futuro da SATA, na sequência da apresentação do plano de reestruturação da operadora aérea.

IL/Açores mais tranquila após reunião sobre futuro da SATA

Autor: Lusa/AO Online

Após conhecer o documento, apresentado na quinta-feira pelo presidente do Conselho de Administração da SATA, o único deputado da IL/Açores afirmou que, face à “importância que a companhia tem para o desenvolvimento social e económico dos Açores”, os deputados saíram “um pouco mais tranquilos e com a certeza que o conselho de administração tem um plano para a Azores Airlines até 2025”, uma vez que se falava na sua possível extinção.

No entanto, Nuno Barata admitiu que não saiu do encontro que teve com o Conselho de Administração da SATA, juntamente com responsáveis de todos os partidos com assento parlamentar nos Açores, com um “perfeito conhecimento do plano de negócios, nem o que vai ser feito para atingir este desiderato de reequilibrar a companhia até 2025”.

O plano de reestruturação da transportadora açoriana SATA prevê o regresso aos lucros em 2023, com o presidente da administração da empresa a mostrar confiança que, a partir desse ano, a operação seja "sustentável".

"Se conseguirmos concretizar tudo como temos planeado, por um lado, e se não houver um agravamento das condições pandémicas ou outras coisas quaisquer que possam vir a surgir, as iniciativas confluem para que 2023 seja, de facto, um ano de inversão e a operação se torne sustentável a partir daí", declarou na quinta-feira Luís Rodrigues.

No plano, é estimada para este ano uma perda de 28 milhões de euros, em 2022 o resultado deverá andar perto do zero e, em 2023, já são admitidos lucros na casa dos 23 milhões de euros.

O plano de reestruturação da transportadora prevê, até 2025, poupanças totais de 68 milhões de euros.

Luís Rodrigues adiantou os "quatro pilares" que levarão às referidas poupanças: a reestruturação da frota, a eficiência operacional, a negociação com fornecedores e a agilização do trabalho.

Na agilização do trabalho, Luís Rodrigues incorporou campos como a redução salarial, que será, no seguimento de negociações com sindicatos, de 10%, ou a "rescisão negociada de trabalhadores".

O corte de 10% será aplicado aos vencimentos acima dos 1.200 euros brutos mensais, foi ainda revelado.

Já no que se refere à saída dos trabalhadores, o gestor declarou que saíram já, em regime de reformas antecipadas ou pré-reformas, um total de 48 quadros, sendo esperadas mais 100 saídas até 2023.


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