Presente na cerimónia, da qual constou uma missa campal, e no convívio que se lhe seguiu, o secretário regional da Agricultura e Florestas disse que, ao contrário do que ocorreu no continente português, os guardas-florestais nos Açores não vão ser integrados na GNR.
Para Noé Rodrigues, estes efectivos - que vão ser reforçados -, têm desenvolvido um trabalho “meritório” ao nível “da defesa do nosso património florestal, das políticas de fomento florestal, de ordenamento do território e fazem tanbém um trabalho imenso no que diz respeito à fiscalização da caça e da pesca em águas interiores”.
O governante acentuou que os guardas-florestais também têm “por sua conta” uma “rede de caminhos rurais e florestais que ultrapassa os mil quilómetros, em toda a Região”.
A realização do 12º Dia Regional do Guarda-florestal é também um momento - adiantou -, para que “aos guardas sejam dadas especiais formações quer no uso e lei de armas, quer na legislação sobre a caça, pesca “ ou outras.
“Sabemos que muitas das acções que por vezes penalizam o património com consequências dramáticas, por vezes, são feitas por pessoas sem escrúpulos que podem pôr em perigo as vidas dos outros”, e, por isso, Noé Rodrigues defende que além da fiscalização, “precisamos de apelar e incentivar a consciência colectiva e social”.
O mesmo diz Micaela Sardinha, uma jovemguarda-florestal de Santa Maria, que seguiu as pisadas do avô e do pai e para quem a população adulta ainda “não é muito sensível.”
Sobre ser guarda-florestal, contou: “Acho que estava no sangue, é um emprego mas é, também, estar em contacto com a natureza, preservá-la. Todos os dias é com muita vontade que saio da cama para um trabalho polivante e em que colaboramos com muitas entidades.”