Autor: Lusa/AO Online
Em declarações à agência Lusa, fonte oficial dos CTT explicou que das 941 estações de correio da rede, apenas uma fechou na aldeia de Moreira Cimeira, em Pampilhosa da Serra, porque o seu único funcionário aderiu à paralisação nos quatro dias.
Quanto aos números avançados pelo sindicato, a empresa desvalorizou porque basta "qualquer português abrir a sua caixa de correio para perceber que os correios estão a funcionar com normalidade e sem atrasos".
"Nestes quatro dias, o número de trabalhadores que em média aderiram à greve não passou das 870 pessoas, de um universo de 13 mil", acrescentou.
Com isto, referiu, "a greve falhou no seu objectivo de prejudicar o serviço de correios, que se manteve em estado de total normalidade na generalidade do território nacional".
De acordo ainda com os dados dos CTT, nestes quatro dias de paralisação, em média, os correios distribuíram 6,3 milhões de objectos por dia.
Contactado pela Lusa, o dirigente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT), Vítor Narciso, por seu turno, diz que o nível de adesão dos trabalhadores a esta paralisação foi "muito bom", tendo por isso sido atingidos os objectivos que orientaram o protesto.
O sindicato diz que, em média, nos quatro dias estiveram 54,7 por cento dos trabalhadores dos CTT em greve.
Os trabalhadores da empresa cumpriram entre terça e sexta-feira um período de quatro dias de greve contra a imposição do novo acordo de empresa que, diz o sindicato, poderá ter efeitos na distribuição da correspondência.
"A greve abrange todos os trabalhadores dos CTT, mas será na distribuição da correspondência que ela se fará sentir mais, mas tudo dependerá do nível de adesão que se venha a registar", disse Vítor Narciso.
Questionado sobre a diferença entre os números avançados pela empresa e os divulgados pelo sindicato, Vítor Narciso disse que a empresa tem actualmente quase 1.000 trabalhadores em situação de férias, folgas ou dispensas que não devem ser contabilizados na contagem dos grevistas, ao contrário do que a empresa está a fazer.
Segundo o sindicalista, os CTT também não devem contabilizar os cerca de 1.500 trabalhadores que foram convocados para serviços mínimos.
Os trabalhadores dos CTT já fizeram este ano sete dias de greve, várias manifestações, uma greve de fome de vários dias e ponderam a possibilidade de uma greve parcial antes do Natal.
Na origem do conflito laboral está o novo Acordo de Empresa (AE) que os trabalhadores dos CTT consideram que lhes retira direitos adquiridos e o facto de não terem sido abrangidos pelo aumento salarial de 2,8 por cento.
O SNTCT representa cerca de 7.600 trabalhadores e foi um dos seis sindicatos que não assinou o AE dos CTT.
Quanto aos números avançados pelo sindicato, a empresa desvalorizou porque basta "qualquer português abrir a sua caixa de correio para perceber que os correios estão a funcionar com normalidade e sem atrasos".
"Nestes quatro dias, o número de trabalhadores que em média aderiram à greve não passou das 870 pessoas, de um universo de 13 mil", acrescentou.
Com isto, referiu, "a greve falhou no seu objectivo de prejudicar o serviço de correios, que se manteve em estado de total normalidade na generalidade do território nacional".
De acordo ainda com os dados dos CTT, nestes quatro dias de paralisação, em média, os correios distribuíram 6,3 milhões de objectos por dia.
Contactado pela Lusa, o dirigente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT), Vítor Narciso, por seu turno, diz que o nível de adesão dos trabalhadores a esta paralisação foi "muito bom", tendo por isso sido atingidos os objectivos que orientaram o protesto.
O sindicato diz que, em média, nos quatro dias estiveram 54,7 por cento dos trabalhadores dos CTT em greve.
Os trabalhadores da empresa cumpriram entre terça e sexta-feira um período de quatro dias de greve contra a imposição do novo acordo de empresa que, diz o sindicato, poderá ter efeitos na distribuição da correspondência.
"A greve abrange todos os trabalhadores dos CTT, mas será na distribuição da correspondência que ela se fará sentir mais, mas tudo dependerá do nível de adesão que se venha a registar", disse Vítor Narciso.
Questionado sobre a diferença entre os números avançados pela empresa e os divulgados pelo sindicato, Vítor Narciso disse que a empresa tem actualmente quase 1.000 trabalhadores em situação de férias, folgas ou dispensas que não devem ser contabilizados na contagem dos grevistas, ao contrário do que a empresa está a fazer.
Segundo o sindicalista, os CTT também não devem contabilizar os cerca de 1.500 trabalhadores que foram convocados para serviços mínimos.
Os trabalhadores dos CTT já fizeram este ano sete dias de greve, várias manifestações, uma greve de fome de vários dias e ponderam a possibilidade de uma greve parcial antes do Natal.
Na origem do conflito laboral está o novo Acordo de Empresa (AE) que os trabalhadores dos CTT consideram que lhes retira direitos adquiridos e o facto de não terem sido abrangidos pelo aumento salarial de 2,8 por cento.
O SNTCT representa cerca de 7.600 trabalhadores e foi um dos seis sindicatos que não assinou o AE dos CTT.