Autor: Lusa/AO Online
Em nota de imprensa, o executivo açoriano adianta que já foram processadas 240 candidaturas e que as restantes estão em processo de “análise, recolha de documentação e processamento".
Esta linha de apoio extraordinário destina-se a estudantes açorianos que “tenham de permanecer mais tempo onde se encontram devido à pandemia de Covid-19” e às restrições de mobilidade para a região.
Serão atribuídos apoios entre 100 e 250 euros mensais “para despesas de alojamento e alimentação, entre os meses de abril e junho”, sendo definidos com base no rendimento do agregado familiar.
Para apoiar o processo de candidatura, foi criada a Linha Verde de Apoio ao Estudante Deslocado, que já atendeu 477 jovens.
O secretário regional adjunto da Presidência para os Assuntos Parlamentares, Berto Messias, garante, na nota enviada à imprensa, “grande celeridade no processamento e atribuição dos apoios que foram criados”.
O governante sublinha que é necessário “fazer uma avaliação permanente deste assunto, já que a situação dos agregados familiares pode alterar-se de um mês para outro, caso exista perda ou redução de rendimento dos membros do agregado, bem como caso o estudante consiga regressar, o que leva ao fim da atribuição do apoio”.
Berto Messias mencionou, ainda, a questão do regresso dos estudantes deslocados: “O coração manda-nos trazer toda a gente de regresso, mas a razão impõe que continuemos a acompanhar esta situação com cautela, percebendo a evolução desta pandemia e as medidas cautelares e de condicionamento da mobilidade que ainda têm de ser tomadas, a transição que será feita após o fim do estado de emergência, bem como as evoluções nos estabelecimentos de ensino superior, tendo em conta que existe a possibilidade da reabertura de alguns ainda este ano letivo, o que fará com que as intenções de regresso que temos registadas se alterem”.