Açoriano Oriental
“Foi um momento inesquecível para mim”

Rodolfo, guarda-redes micaelense de 24 anos fez a estreia em casa pelo Santa Clara e agradece a oportunidade concedida pelo treinador Mário Silva

“Foi um momento inesquecível para mim”

Autor: Arthur Melo

O que significa fazer a estreia em casa pelo Santa Clara na I Liga?

Significa muito. É o concretizar de um sonho para o qual trabalhei a minha vida toda. Fico muito feliz por ter tido a oportunidade de jogar na I Liga com a minha família e os meus amigos na bancada. É o fruto de muito trabalho e muita dedicação.

Tenho de agradecer a todas as pessoas que acreditaram em mim, aos meus colegas e à equipa técnica. O mister achou que me devia estrear e o José Serrão tem-me apoiado desde que comecei a trabalhar com ele.

Comparativamente com a estreia oficial há duas épocas (2019/2020, no dia 14 de julho de 2020, na Cidade do Futebol) no jogo frente ao Desportivo das Aves, qual dos momentos vai marcar mais?

A estreia absoluta é sempre especial, mas desta vez estava diante dos nossos adeptos e das pessoas que me apoiaram desde que comecei a minha carreira na formação. Acho que são os dois marcantes à sua maneira e só tenho de agradecer a confiança que tiveram em mim.

O que lhe passou pela cabeça, o que sentiu, no momento em que pisou o retângulo de jogo?

A partir do momento que entramos em campo só pensamos em estar focados no que se passa lá dentro. Senti o carinho das pessoas e estou muito grato. O meu foco era fazer o meu melhor para acabar bem o jogo e conquistar os três  pontos.

Com uma concorrência tão forte dentro do plantel para uma posição tão específica e onde apenas joga um, como se lida com todo esse tempo de espera pela oportunidade?

Toda a gente quer jogar em qualquer posição, somos jogadores de futebol e queremos todos ajudar. Mas, acima de tudo, trabalho diariamente com todas as minhas forças para estar em condições de jogar quando for chamado. É um orgulho muito grande para mim trabalhar com o Marco Pereira, o Ricardo Fernandes, o José Serrão e todo o grupo de trabalho.

O que significou aquele abraço no final do jogo ao treinador Mário Silva?

Foi agradecer a confiança que teve em mim e que me deu a oportunidade de jogar pela primeira vez neste estádio com a minha família e os meus amigos nas bancadas. Foi um momento inesquecível para mim e não me vou esquecer do gesto.

Sente que tem condições para assumir a baliza do Santa Clara ou de outra equipa?

Eu sei do meu valor e sinto que estou a evoluir cada vez mais, mas o meu foco é continuar a trabalhar todos os dias e sou mais um para ajudar o grupo do Santa Clara.
E quero agradecer a todos os treinadores e a todas as pessoas e colegas que já tive ao longo da carreira por este momento e ainda mais sabendo que muitas delas estavam a apoiar-me e a aplaudir no momento que entrei no campo. Vou ser sempre muito grato por elas.




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