Açoriano Oriental
FC Porto abre final do Nacional de hóquei em patins a golear Benfica

O FC Porto colocou-se hoje em vantagem na final do ‘play-off’ do campeonato nacional de hóquei em patins, ao ganhar o primeiro jogo com o Benfica por expressivos 5-0, graças a um desempenho irrepreensível nas duas metades da pista.


Autor: Lusa /AO Online

No Dragão Arena, no Porto, os ‘azuis e brancos’ já se impunham ao intervalo por 4-0 e marcaram por Carlo Di Benedetto (duas vezes), Gonçalo Alves, Xavier Barroso e Rafa, subjugando umas ‘águias’ perfeitamente apáticas e sem qualquer capacidade de reação.

FC Porto e Benfica, ambos com 23 cetros nacionais, tentam isolar-se no topo da galeria de vencedores do campeonato nacional, cuja decisão da edição de 2021/22 é discutida à melhor de cinco partidas e muda-se no domingo para o Pavilhão Fidelidade, em Lisboa.

Com o fator casa do seu lado, justificado pela vitória na fase regular, os ‘azuis e brancos’ entraram de rompante aos dois minutos, quando Carlo di Benedetto, a passe de Gonçalo Alves, finalizou com sucesso uma saída em contra-ataque na cara de Pedro Henriques.

O guarda-redes ‘encarnado’ ainda defendeu um livre direto de Gonçalo Alves, após falta de Carlos Nicolía sobre Ezequiel Mena, aos 12 minutos, logo antes de ter chocado com Reinaldo García, sendo rendido momentaneamente na baliza pelo jovem Rodrigo Vieira.

Indiferente às contrariedades do Benfica, que já tinha subido à pista sem Pablo Alvarez, devido a lesão, o FC Porto beneficiou da vantagem numérica originada pelo cartão azul mostrado a Nicolía para dobrar a contagem aos 13 minutos, num ‘tiro’ de Gonçalo Alves.

Di Benedetto rematou de primeira para o terceiro golo dos nortenhos no minuto seguinte, dando seguimento a uma assistência por detrás da baliza de Telmo Pinto, perante os crescentes problemas dos lisboetas em movimentarem-se no seu meio-campo ofensivo.

Se o FC Porto alcançou os 4-0 aos 21 minutos, cortesia de Xavier Barroso, na recarga a um ‘disparo’ ao poste de Gonçalo Alves, o Benfica nem de livre direto conseguiu diluir distâncias a caminho do intervalo, com Xavier Malián a impor-se perante Carlos Nicolía.

Igual ‘filme’ aconteceu no reatamento, com a ‘mão cheia’ de golos ‘carimbada’ por Rafa, lançado por Mena, aos 27 minutos, a preceder novo livre direto defendido por Malián, desta feita aos pés de Lucas Ordóñez, num retrato da exibição desastrada das ‘águias’.

A ineficácia nas bolas paradas alastrou-se aos pupilos do espanhol Ricardo Ares, já que Pedro Henriques também levou a melhor sobre Carlo di Benedetto da marca dos 7,40 metros, tal como Tiago Rodrigues entrou na baliza dos ‘dragões’ para deter Edu Lamas.

O abrandamento do jogo impediu males maiores para a equipa de Nuno Resende, que aparentou menor disponibilidade física e mental para desequilibrar durante 50 minutos, quatro dias após ter afastado o campeão nacional Sporting na ‘negra’ das meias-finais.


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